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Analista de crédito em alta

*Por Ana Guimarães A demanda crescente por financiamentos tanto de pessoas físicas como jurídicas tem proporcionado o aumento expressivo das contratações dos analistas de créditos. A principal demanda pelo profissional vem de bancos de montadoras, área de crédito de bancos, empresas de leasing e companhias que vendem equipamentos na área de saúde ou com foco em agronegócio como tratores e maquinários agrícolas. Responsáveis por atividades como avaliação de crédito dos […] Leia mais

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Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão

Publicado em 17 de agosto de 2012 às, 11h18.

Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às, 09h20.

*Por Ana Guimarães

A demanda crescente por financiamentos tanto de pessoas físicas como jurídicas tem proporcionado o aumento expressivo das contratações dos analistas de créditos. A principal demanda pelo profissional vem de bancos de montadoras, área de crédito de bancos, empresas de leasing e companhias que vendem equipamentos na área de saúde ou com foco em agronegócio como tratores e maquinários agrícolas.

Responsáveis por atividades como avaliação de crédito dos solicitantes, elaboração de relatórios sobre cenário econômico e análise de liquidez, os analistas de crédito mais demandados no mercado são aqueles que acumulam competências como base analítica forte e visão de economia. Cada segmento, no entanto, exige analistas especializados em seu setor ao passo que bancos e empresas de leasing aceitam o conhecimento mais generalista como perfil. A característica mais comum entre as demandas é a fluência no idioma inglês, pois é necessário escrever relatórios nesta língua, se reportar e aprovar o crédito com matrizes internacionais.

A crescente demanda por analistas de crédito com alto nível de qualificação tem provocado uma “bolha” neste mercado. A dificuldade em contratar esses profissionais faz com que as empresas tentem reter os seus talentos com aumentos na remuneração. Por outro lado, aqueles que precisam aumentar o quadro de analistas de crédito optam por pagar o alto preço para contratá-los. O resultado dessas duas atitudes é uma inflação salarial no mercado.

Ao que tudo indica, a melhor solução em longo prazo é que as empresas valorizem os seus próprios profissionais. Ou seja, em vez de buscar um talento pronto no mercado pagando o alto preço por isso, vale a pena treinar e investir nos profissionais internos com potencial e os capacitando com inglês, por exemplo.  Dependendo do caso é mais válido investir pesado em um profissional mais sênior e qualificado que trará a recompensa com resultados satisfatórios e comprometimento.

Independente da solução escolhida é fato que o momento aquecido proporciona aos profissionais com diferentes níveis de qualificação e experiência o poder de barganha, dada a quantidade de oportunidades. Muitos talentos aproveitam para surfar nesta onda turbinando salários com movimentações constantes.  Vale a dica de que no mercado aquecido, profissionais com excesso de transações em curto período de tempo ainda conseguem se recolocar, mas quando a onda baixar, carreiras com transições sólidas e profissionais com salários compatíveis com suas competências é que serão valorizados.  Em qual destes perfis você prefere se encaixar?

*Ana Guimarães é gerente da divisão de Mercado Financeiro da Robert Half