Fernando Mantovani — Sua Carreira, Sua Gestão
Publicado em 11 de fevereiro de 2019 às 13h32.
Recentemente, conversei com um competente executivo que se queixava por ainda não ter alcançado um determinado cargo dentro da empresa onde atua, apesar dos anos de extrema dedicação. Eu, sabendo que ele não era muito adepto em formar sucessores por medo de perder a importância dentro da companhia, perguntei: se você for promovido hoje, quem vai ocupar sua cadeira? Surpreso com o questionamento, ele não soube o que me responder.
Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Robert Half mapeou que 48% dos CFOs do País não sabem qual profissional indicar para a cadeira, caso precisem ou queiram se ausentar. Mais da metade desses executivos que não têm um sucessor em vista (64%) alegou não tratar o assunto porque não planejam deixar o cargo, enquanto outros disseram que não há profissionais qualificados na organização (17%) ou que estão focados em outras ações mais urgentes (14%). A posição de CFO, por exemplo, é extremamente estratégica para os negócios de uma companhia, então, imaginem os impactos negativos caso a cadeira seja ocupada por um profissional com pouca afinidade com a função?
Pensando nesse cenário, compartilho cinco orientações para aqueles que desejam iniciar o mapeamento de possíveis sucessores ou profissionais capazes de ocupar cargos estratégicos na companhia:
Espero que essas orientações te ajudem. Se quiser saber mais sobre carreira, gestão e mercado de trabalho veja outros artigos meus aqui nessa coluna ou visite o site e o blog da Robert Half.
* Fernando Mantovani é diretor geral da Robert Half