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Os jovens millennials estão mudando as organizações

O jovem de hoje tem mais referências por causa da internet, isso exige que os gestores adotem uma linguagem próxima da cultura que os jovens vivem

(divulgacao/Divulgação)
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sidneioliveirablog

Publicado em 4 de junho de 2018 às 12h07.

Última atualização em 4 de junho de 2018 às 15h10.

Estamos vivenciando transformações nos modelos de gestão. A gestão coletiva, caracterizada pela hierarquia e departamentalização de atribuições e tarefas e atribuição de competências aos profissionais, que surgiu com a revolução industrial e que é presente em quase todo tipo de organização de hoje, está sendo desafiada pelos novos negócios com modelo de gestão colaborativa.

Empresas como Netflix, Uber, Airbnb, Nubank, e muitas outras, têm demonstrado essa nova realidade e já são consideradas clássicas na gestão colaborativa, onde as atribuições e tarefas depende essencialmente da maturidade dos profissionais envolvidos nos processos que essas empresas alcançam seus resultados.

Nesse novo modelo, observamos que os jovens têm mais fluidez, pois é uma replicação do modelo em que eles foram submetidos durante boa parte de suas existências intensas no mundo digital, principalmente nas redes sociais e nos jogos virtuais. Certamente isso contribui muito para que os jovens sejam um dos principais fatores de transformações nas empresas que pretende ser relevantes nos próximos anos.

O vínculo através de cargos e atribuições, que exige o desenvolvimento de competências, está se transformando e o que temos encontrado agora é a vinculação por projetos com objetivos e metas, com a exigência clara de indicadores de resultados e finalização do vinculo de trabalho. Isso exige do profissional, muito mais maturidade para lidar com as disciplinas necessárias para alcançar os resultados.

Isso transforma muito o cenário do trabalho em muitas atividades, principalmente aquelas que tem caráter de serviço e que permitem a realização remota e independente de padrões de horários, ou seja, muitas atividades têm potencial de realização em ambientes diferentes da sede da empresa, por isso veremos muitos profissionais realmente conseguindo se vincular ao trabalho em atividades Home Office e em horários completamente desvinculados do tradicional “horário comercial”.

O jovem já percebeu isso e, ainda sem muito referencial, tem percebido que, muito mais do que sua certificação acadêmica, sua carreira será marcada pelos projetos que participou. Esse jovem já está entendendo que atualmente a carreira é reconhecida pela relevância dos projetos que participa e pela relevância pessoal que consegue demonstrar durante o projeto que está realizando.

Nesta realidade o movimento “startups” ganhou muita força no imaginário dos jovens nos últimos anos, porque o cenário de trabalho nas empresas ainda é bastante “hostil” para as expectativas ansiosas desses mesmos jovens.

Contudo, devemos ter em mente duas coisas:

1 - A realidade de ser empreendedor nunca foi e nunca será uma realidade para qualquer pessoa. Grande parte dos jovens que se dispõe a trilhar o caminho das ’startups" se seduzem muito facilmente pela superficial e ingênua ideia de “trabalhar sem chefe e fazer apenas o que ama no seu próprio horário”. Todos sabemos que isso está bem longe da realidade e grande parte desses mesmos jovens acabam retornando para o mercado de trabalho comum, quando não conseguem mais manter sua infraestrutura de vida e não tem mais a quem recorrer para isso.

2 - As empresas devem realmente se reinventarem, não para atrair os jovens, mas sim porque estão diante de cenários disruptivos que podem extinguir suas existências. Para isso, a melhor estratégia é observar a linguagem e a forma de operar das startups, ousando inovar. Essa é a melhor forma de atrair os jovens e criar vínculos com seus melhores talentos.

Infelizmente não vemos ainda um cenário muito bom na preparação oferecidas pelas escolas. Ainda estamos preparando profissionais para funções que já não serão mais exercidas muito brevemente, justamente por causa da IA.  A maioria das Escolas nem mesmo atuam no desenvolvimento das competências essenciais, aquelas que os profissionais precisaram para trabalhar nesse ambiente em constante transformação.

Há poucos movimentos realmente relevantes acontecendo no Brasil. Grande parte deles são formados por iniciativas independentes e desconectadas do mundo acadêmico tradicional. E o mais curioso é que são iniciativas focadas no desenvolvimento de atitudes, com o objetivo de desenvolver a maturidade e autonomia dos indivíduos, uma vez que desenvolver apenas as competências já não é mais suficiente, diante dos avanços tecnológicos e das mudanças incessantes e rápidas da sociedade.

É evidente que o jovem de hoje, tem muito mais referenciais por causa da internet, isso exige que os gestores adotem uma linguagem muito próxima da cultura que os jovens vivem. Por isso, já não é mais incomum observar ambientes “descolados”, com gestores amigáveis e superacessíveis, dispostos a dar feedback e conselhos de forma autentica, pois isso impacta na produtividade do profissional e, por consequência, na existência e continuidade da própria organização.

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Estamos vivenciando transformações nos modelos de gestão. A gestão coletiva, caracterizada pela hierarquia e departamentalização de atribuições e tarefas e atribuição de competências aos profissionais, que surgiu com a revolução industrial e que é presente em quase todo tipo de organização de hoje, está sendo desafiada pelos novos negócios com modelo de gestão colaborativa.

Empresas como Netflix, Uber, Airbnb, Nubank, e muitas outras, têm demonstrado essa nova realidade e já são consideradas clássicas na gestão colaborativa, onde as atribuições e tarefas depende essencialmente da maturidade dos profissionais envolvidos nos processos que essas empresas alcançam seus resultados.

Nesse novo modelo, observamos que os jovens têm mais fluidez, pois é uma replicação do modelo em que eles foram submetidos durante boa parte de suas existências intensas no mundo digital, principalmente nas redes sociais e nos jogos virtuais. Certamente isso contribui muito para que os jovens sejam um dos principais fatores de transformações nas empresas que pretende ser relevantes nos próximos anos.

O vínculo através de cargos e atribuições, que exige o desenvolvimento de competências, está se transformando e o que temos encontrado agora é a vinculação por projetos com objetivos e metas, com a exigência clara de indicadores de resultados e finalização do vinculo de trabalho. Isso exige do profissional, muito mais maturidade para lidar com as disciplinas necessárias para alcançar os resultados.

Isso transforma muito o cenário do trabalho em muitas atividades, principalmente aquelas que tem caráter de serviço e que permitem a realização remota e independente de padrões de horários, ou seja, muitas atividades têm potencial de realização em ambientes diferentes da sede da empresa, por isso veremos muitos profissionais realmente conseguindo se vincular ao trabalho em atividades Home Office e em horários completamente desvinculados do tradicional “horário comercial”.

O jovem já percebeu isso e, ainda sem muito referencial, tem percebido que, muito mais do que sua certificação acadêmica, sua carreira será marcada pelos projetos que participou. Esse jovem já está entendendo que atualmente a carreira é reconhecida pela relevância dos projetos que participa e pela relevância pessoal que consegue demonstrar durante o projeto que está realizando.

Nesta realidade o movimento “startups” ganhou muita força no imaginário dos jovens nos últimos anos, porque o cenário de trabalho nas empresas ainda é bastante “hostil” para as expectativas ansiosas desses mesmos jovens.

Contudo, devemos ter em mente duas coisas:

1 - A realidade de ser empreendedor nunca foi e nunca será uma realidade para qualquer pessoa. Grande parte dos jovens que se dispõe a trilhar o caminho das ’startups" se seduzem muito facilmente pela superficial e ingênua ideia de “trabalhar sem chefe e fazer apenas o que ama no seu próprio horário”. Todos sabemos que isso está bem longe da realidade e grande parte desses mesmos jovens acabam retornando para o mercado de trabalho comum, quando não conseguem mais manter sua infraestrutura de vida e não tem mais a quem recorrer para isso.

2 - As empresas devem realmente se reinventarem, não para atrair os jovens, mas sim porque estão diante de cenários disruptivos que podem extinguir suas existências. Para isso, a melhor estratégia é observar a linguagem e a forma de operar das startups, ousando inovar. Essa é a melhor forma de atrair os jovens e criar vínculos com seus melhores talentos.

Infelizmente não vemos ainda um cenário muito bom na preparação oferecidas pelas escolas. Ainda estamos preparando profissionais para funções que já não serão mais exercidas muito brevemente, justamente por causa da IA.  A maioria das Escolas nem mesmo atuam no desenvolvimento das competências essenciais, aquelas que os profissionais precisaram para trabalhar nesse ambiente em constante transformação.

Há poucos movimentos realmente relevantes acontecendo no Brasil. Grande parte deles são formados por iniciativas independentes e desconectadas do mundo acadêmico tradicional. E o mais curioso é que são iniciativas focadas no desenvolvimento de atitudes, com o objetivo de desenvolver a maturidade e autonomia dos indivíduos, uma vez que desenvolver apenas as competências já não é mais suficiente, diante dos avanços tecnológicos e das mudanças incessantes e rápidas da sociedade.

É evidente que o jovem de hoje, tem muito mais referenciais por causa da internet, isso exige que os gestores adotem uma linguagem muito próxima da cultura que os jovens vivem. Por isso, já não é mais incomum observar ambientes “descolados”, com gestores amigáveis e superacessíveis, dispostos a dar feedback e conselhos de forma autentica, pois isso impacta na produtividade do profissional e, por consequência, na existência e continuidade da própria organização.

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