(IA por Microsoft Designer)
Colunista
Publicado em 11 de março de 2024 às 11h52.
Com quantas marcas você se relaciona de alguma forma por dia? Já parou para fazer esta conta?
E não importa o motivo do relacionamento. Pode ser um produto que você usa diariamente, como a pasta de dente, a roupa que escolheu para vestir, uma compra ocasional ou até mesmo os impactos de comunicação que você recebe por diversos meios diferentes.
Me fiz esta pergunta há alguns anos e acabei aplicando duas pesquisas comigo mesmo. O resultado virou base para um artigo na época e, claro, não tiveram nenhuma validade estatística e nem era este o objetivo, mas sim a curiosidade mesmo.
E para relembrar os resultados, replico aqui o que escrevi no artigo, colocando os dados consolidados da medição feita por 7 dias consecutivos:
O fato é que somos inundados diariamente por diversas marcas e de diversas formas além da própria comunicação em si. E isso tem nos tornado cada vez mais seletivos em relação às escolhas das marcas com as quais daremos uma real atenção. Sim, porque muitas você nem mesmo vai se lembrar.
E o que define esta seleção natural das marcas que as pessoas farão? Tenho explicado constantemente que neste mundo digitalizado e com tanto impacto, as marcas acabam disputando o tempo e a atenção do cliente. Um tempo e atenção que tem como gatilhos principais o momento do cliente e os motivos dele para se relacionar e consumir.
E neste sentido, mas do que estar todo momento da caixa postal ou na lista de SMS recebidos do cliente, é necessário construir uma maior relevância para a marca. Uma relevância que virá da real diferenciação, mas principalmente, de acertar o momento certo de falar impactar uma pessoa. Este momento certo é o momento dela e não o que a empresa quer.
Como sempre falo também para as marcas, dificilmente o seu cliente acordará todos os dias morrendo de vontade de receber as suas comunicações. E além da sua, ele receberá impactos de diversas marcas diariamente, como minha despretensiosa pesquisa mostrou.
Como fazer então? Não é nenhuma fórmula mágica, mas sempre recomendo que as marcas comecem compreendendo 3 coisas principais, antes de saírem de maneira desesperada implementando tecnologias, fazendo ações de vendas, mudando produtos etc.
1 – Propósito é mais do que uma frase bonita, é um norteador estratégico que define como a empresa irá se relacionar no mercado. Lembre que relacionamento não é apenas uma atividade de marketing, mas também o que a empresa faz para continuar existindo. Afinal, sem cliente nenhuma empresa sobrevive.
2 – A marca precisa ter um diferencial competitivo real e não copiável. Ou seja, o diferencial não é um atributo do produto ou serviço. Aliás, eles são apenas meio e não o fim principal. Nem o lucro é fim principal da empresa, ele é consequência. E muita empresa só percebe isso depois que quebra.
3 – Entenda que o mundo está mudando rápido, os comportamentos das pessoas também e, portanto, não ache que qualquer sucesso que a marca tenha tido até agora irá sustentar e manter o sucesso no futuro.
E depois disso, aí então é hora de arregaçar as mangas e começar a trabalhar nestas e em outras frentes de operação.