Precisamos seguir com práticas de diversidade, equidade e inclusão nas empresas
Empresas participam de ranking de práticas DEI
Fundadora e CEO da RM Cia 360
Publicado em 7 de setembro de 2024 às 06h00.
Última atualização em 9 de setembro de 2024 às 11h20.
Transformar o Brasil a partir do que de fato ele representa é algo que tem interessado a muitos. Entender a complexidade de um país considerado de terceiro mundo mesmo com todas as riquezas naturais e culturais existente é algo conflitante. Se pensarmos em uma transformação considerando um lugar seguro e respeitoso para todo e qualquer individuo, nossas potências provavelmente nos colocarão em outro patamar.
Promover a inserção de grupos minorizados no mercado de trabalho é algo pelo qual precisamos estabelecer metas e estratégias, e para isso precisamos falar sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas empresas. As mudanças não acontecem puras e simplesmente por um desejo, mas, elas se materializam com ações, e é seguindo essa conexão que vamos desdobrar o assunto nessas linhas, para que cada leitor tenha a oportunidade, de ressignificar seu espaço, seja ele como detentor do direito ou empresário.
A Constituição Brasileira que no artigo 5° diz que: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à prosperidade, somadas às práticas DEI, possibilitam uma maior compreensão do que é necessário ser feito para que todos tenham seus direitos resguardados e seus deveres cumpridos, como cidadão.
É importante destacar que políticas como essa, são necessárias, uma vez que os apontamentos nos direcionam para números que não correspondem ao que está em vigor e consolidado pela lei. Entendam, é um ato de justiça! O Pacto Global da ONU – Rede Brasil e o Centro de Estudos nas Relações de Trabalho (CEERT) mapearam no primeiro semestre de 2024, ações nas empresas que correspondem às práticas DEI, com a finalidade de diminuir as desigualdades no meio corporativo, com pautas sobre salários e também sobre condições de trabalho.
O ecossistema corporativo foi reproduzindo dentro das empresas por décadas os preconceitos gerados na sociedade. Se refletirmos sobre a frase que diz que a empresa é a extensão da nossa casa, podemos perceber que os moldes se repetem. Percebam, as casas, as ruas e consequentemente as empresas não foram pensadas para os diferentes tipos e situações que correspondem a nossa sociedade, (pessoas com deficiência, visual, auditiva, motora, mental) e com isso seguimos naturalmente acreditando que fazer algo para inserir grupos minorizados é apenas um ato social. Quando na verdade o ato justo seria identificarmos o quanto antes, uma maneira de reparar anos de exclusão.
Traçando a história social de outros grupos minorizados como é o caso de pessoas negras, povos originários, mulheres, refugiados, idosos e LGBTQIAPN+, fica evidente o quão atrasados estamos por promover por séculos a segregação de determinados grupos. Agora, é preciso criar estratégias para reparar todos os obstáculos advindos de uma história que é de todos nós.
Garantir que pessoas pertencentes a grupos de diversidade tenham seus direitos preservados no mercado de trabalho, impulsionará a produtividade e consequentemente trará mais resultados. A pesquisa apresentada pelo Great Place To Work (GPTW) que está relacionado ao conceito de (“Ótimo lugar para trabalhar”, em português) apresentou em abril o ranking das empresas que mais aplicaram a diversidade em 2023. Composto por sete tópicos (Mulher, LGBTI+, étnico-racial, pessoas com deficiência, 50+, atenção à primeira infância e jovens potências), resultou na participação de 2.600 organizações desde a criação, um número que tem crescido a cada ano.
Há sete anos a certificação GPTW, que tem como objetivo colocar as empresas em contato com as práticas D&I por meio de um questionário e análise das implementações, seguem com propósito em atender a necessidade da sociedade brasileira. Em destaque, por exemplo, temas como – qualidade de vida e tempo de permanência nas empresas relatam que existem olhares atentos ao que ocorre dentro e fora das organizações. Os dados apresentados revelam que a mobilização coletiva geram resultados e que eles são gradativamente satisfatórios.
Desde 2017, inicio do GPTW, houve um crescimento significativo em todos os rankings, no gráfico foi considerado o número de empresas participantes de acordo com ranking/tópico escolhido nos anos de 2022 e 2023.
Podemos concluir que: dados, pesquisas, e a soma de práticas de diversidade, equidade e inclusão, estabelecem que, seja necessário que toda a sociedade esteja atenta para que não haja retrocessos quanto aos deveres a serem cumpridos pelas empresas, tal qual a representatividade que garanta que todo e qualquer individuo seja contemplado com a oportunidade de trabalho, e participe ativamente do crescimento econômico e social do país.
Transformar o Brasil a partir do que de fato ele representa é algo que tem interessado a muitos. Entender a complexidade de um país considerado de terceiro mundo mesmo com todas as riquezas naturais e culturais existente é algo conflitante. Se pensarmos em uma transformação considerando um lugar seguro e respeitoso para todo e qualquer individuo, nossas potências provavelmente nos colocarão em outro patamar.
Promover a inserção de grupos minorizados no mercado de trabalho é algo pelo qual precisamos estabelecer metas e estratégias, e para isso precisamos falar sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI) nas empresas. As mudanças não acontecem puras e simplesmente por um desejo, mas, elas se materializam com ações, e é seguindo essa conexão que vamos desdobrar o assunto nessas linhas, para que cada leitor tenha a oportunidade, de ressignificar seu espaço, seja ele como detentor do direito ou empresário.
A Constituição Brasileira que no artigo 5° diz que: todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à prosperidade, somadas às práticas DEI, possibilitam uma maior compreensão do que é necessário ser feito para que todos tenham seus direitos resguardados e seus deveres cumpridos, como cidadão.
É importante destacar que políticas como essa, são necessárias, uma vez que os apontamentos nos direcionam para números que não correspondem ao que está em vigor e consolidado pela lei. Entendam, é um ato de justiça! O Pacto Global da ONU – Rede Brasil e o Centro de Estudos nas Relações de Trabalho (CEERT) mapearam no primeiro semestre de 2024, ações nas empresas que correspondem às práticas DEI, com a finalidade de diminuir as desigualdades no meio corporativo, com pautas sobre salários e também sobre condições de trabalho.
O ecossistema corporativo foi reproduzindo dentro das empresas por décadas os preconceitos gerados na sociedade. Se refletirmos sobre a frase que diz que a empresa é a extensão da nossa casa, podemos perceber que os moldes se repetem. Percebam, as casas, as ruas e consequentemente as empresas não foram pensadas para os diferentes tipos e situações que correspondem a nossa sociedade, (pessoas com deficiência, visual, auditiva, motora, mental) e com isso seguimos naturalmente acreditando que fazer algo para inserir grupos minorizados é apenas um ato social. Quando na verdade o ato justo seria identificarmos o quanto antes, uma maneira de reparar anos de exclusão.
Traçando a história social de outros grupos minorizados como é o caso de pessoas negras, povos originários, mulheres, refugiados, idosos e LGBTQIAPN+, fica evidente o quão atrasados estamos por promover por séculos a segregação de determinados grupos. Agora, é preciso criar estratégias para reparar todos os obstáculos advindos de uma história que é de todos nós.
Garantir que pessoas pertencentes a grupos de diversidade tenham seus direitos preservados no mercado de trabalho, impulsionará a produtividade e consequentemente trará mais resultados. A pesquisa apresentada pelo Great Place To Work (GPTW) que está relacionado ao conceito de (“Ótimo lugar para trabalhar”, em português) apresentou em abril o ranking das empresas que mais aplicaram a diversidade em 2023. Composto por sete tópicos (Mulher, LGBTI+, étnico-racial, pessoas com deficiência, 50+, atenção à primeira infância e jovens potências), resultou na participação de 2.600 organizações desde a criação, um número que tem crescido a cada ano.
Há sete anos a certificação GPTW, que tem como objetivo colocar as empresas em contato com as práticas D&I por meio de um questionário e análise das implementações, seguem com propósito em atender a necessidade da sociedade brasileira. Em destaque, por exemplo, temas como – qualidade de vida e tempo de permanência nas empresas relatam que existem olhares atentos ao que ocorre dentro e fora das organizações. Os dados apresentados revelam que a mobilização coletiva geram resultados e que eles são gradativamente satisfatórios.
Desde 2017, inicio do GPTW, houve um crescimento significativo em todos os rankings, no gráfico foi considerado o número de empresas participantes de acordo com ranking/tópico escolhido nos anos de 2022 e 2023.
Podemos concluir que: dados, pesquisas, e a soma de práticas de diversidade, equidade e inclusão, estabelecem que, seja necessário que toda a sociedade esteja atenta para que não haja retrocessos quanto aos deveres a serem cumpridos pelas empresas, tal qual a representatividade que garanta que todo e qualquer individuo seja contemplado com a oportunidade de trabalho, e participe ativamente do crescimento econômico e social do país.