Vem aí uma “Netflix para os remédios”
Clientes pagarão cerca de 20 reais por mês numa assinatura e, em troca, comprarão medicamentos a preço de custo
Lucas Amorim
Publicado em 16 de agosto de 2018 às 14h19.
Última atualização em 17 de agosto de 2018 às 20h17.
Cinco anos depois de vender a rede de farmácias Onofre para a varejista americana CVS por 750 milhões de reais, os irmãos Marcos e Ricardo Arede preparam seu retorno ao mercado farmacêutico. Eles lançam até o fim do ano uma espécie de “Netflix para os remédios”. Os clientes da nova empresa — que ainda não tem nome — pagarão cerca de 20 reais por mês numa assinatura e, em troca, comprarão medicamentos a preço de custo. Ou seja, até 90% mais baratos do que nas redes tradicionais. Os Arede já receberam o sinal verde de algumas das maiores farmacêuticas em operação no país — segundo EXAME apurou, entre as fabricantes já confirmadas estão Pfizer e Cimed.
A nova empresa demandará investimentos de 50 milhões de reais no primeiro ano e será 100% online. Os clientes receberão os remédios em casa. Um dos principais concorrentes da nova empresa vai ser a própria Onofre, varejista que tem uma das mais altas taxas de penetração no e-commerce — 40% das vendas são feitas online. Enquanto preparam a volta ao setor, os irmãos seguem em uma arbitragem com a CVS. Logo depois de fecharem negócio, comprador e vendedor se desentenderam, e a CVS parou de pagar as parcelas anuais combinadas. A arbitragem, em curso na Câmara de Comércio Brasil-Canadá, não tem data para terminar.
Atualização (17/ago) — A Cimed nega apoiar o projeto dos irmãos Arede. “A respeito da matéria divulgada pela Revista EXAME, no dia 16 de agosto, nós, do Grupo Cimed, não temos conhecimento e participação comercial na iniciativa”, diz a empresa em nota enviada a EXAME.
Cinco anos depois de vender a rede de farmácias Onofre para a varejista americana CVS por 750 milhões de reais, os irmãos Marcos e Ricardo Arede preparam seu retorno ao mercado farmacêutico. Eles lançam até o fim do ano uma espécie de “Netflix para os remédios”. Os clientes da nova empresa — que ainda não tem nome — pagarão cerca de 20 reais por mês numa assinatura e, em troca, comprarão medicamentos a preço de custo. Ou seja, até 90% mais baratos do que nas redes tradicionais. Os Arede já receberam o sinal verde de algumas das maiores farmacêuticas em operação no país — segundo EXAME apurou, entre as fabricantes já confirmadas estão Pfizer e Cimed.
A nova empresa demandará investimentos de 50 milhões de reais no primeiro ano e será 100% online. Os clientes receberão os remédios em casa. Um dos principais concorrentes da nova empresa vai ser a própria Onofre, varejista que tem uma das mais altas taxas de penetração no e-commerce — 40% das vendas são feitas online. Enquanto preparam a volta ao setor, os irmãos seguem em uma arbitragem com a CVS. Logo depois de fecharem negócio, comprador e vendedor se desentenderam, e a CVS parou de pagar as parcelas anuais combinadas. A arbitragem, em curso na Câmara de Comércio Brasil-Canadá, não tem data para terminar.
Atualização (17/ago) — A Cimed nega apoiar o projeto dos irmãos Arede. “A respeito da matéria divulgada pela Revista EXAME, no dia 16 de agosto, nós, do Grupo Cimed, não temos conhecimento e participação comercial na iniciativa”, diz a empresa em nota enviada a EXAME.