Rombo do Carrefour pode chegar a 1 bilhão
O rombo contábil no Carrefour, que provocou a saída do antigo presidente, Jean Marc Pueyo, e de boa parte da diretoria em julho deste ano, é muito maior do que o admitido pelo grupo até agora e deve atingir 1 bilhão de reais. Em agosto, a matriz do Carrefour, na França, reconheceu que seria necessário realizar ajustes contábeis de aproximadamente 180 milhões de reais. Em outubro, depois de várias negativas, […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 30 de novembro de 2010 às 10h59.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h44.
O rombo contábil no Carrefour, que provocou a saída do antigo presidente, Jean Marc Pueyo, e de boa parte da diretoria em julho deste ano, é muito maior do que o admitido pelo grupo até agora e deve atingir 1 bilhão de reais. Em agosto, a matriz do Carrefour, na França, reconheceu que seria necessário realizar ajustes contábeis de aproximadamente 180 milhões de reais. Em outubro, depois de várias negativas, reconheceu informação antecipada por Primeiro Lugar de que o prejuízo seria de aproximadamente 450 milhões de reais. Agora, com a auditoria interna chegando ao fim, a rede francesa se prepara para reconhecer perdas de aproximadamente 1 bilhão de reais, ou cerca de 425 milhões de euros.
A diferença é atribuída a ativos e produtos em estoque que foram lançados no balanço da empresa nos últimos cinco anos sem a devida depreciação. Até agora, o rombo era atribuído principalmente ao lançamento das promessas de bônus que não foram concretizadas.
O atual presidente, Luiz Fazzio, que substituiu Pueyo, terá três anos para colocar a casa em ordem e fazer o Carrefour voltar aos lucros sem maquiagens no balanço. Do contrário, a rede ameaça fechar suas operações no país.
O Carrefour não retornou as ligações.
O rombo contábil no Carrefour, que provocou a saída do antigo presidente, Jean Marc Pueyo, e de boa parte da diretoria em julho deste ano, é muito maior do que o admitido pelo grupo até agora e deve atingir 1 bilhão de reais. Em agosto, a matriz do Carrefour, na França, reconheceu que seria necessário realizar ajustes contábeis de aproximadamente 180 milhões de reais. Em outubro, depois de várias negativas, reconheceu informação antecipada por Primeiro Lugar de que o prejuízo seria de aproximadamente 450 milhões de reais. Agora, com a auditoria interna chegando ao fim, a rede francesa se prepara para reconhecer perdas de aproximadamente 1 bilhão de reais, ou cerca de 425 milhões de euros.
A diferença é atribuída a ativos e produtos em estoque que foram lançados no balanço da empresa nos últimos cinco anos sem a devida depreciação. Até agora, o rombo era atribuído principalmente ao lançamento das promessas de bônus que não foram concretizadas.
O atual presidente, Luiz Fazzio, que substituiu Pueyo, terá três anos para colocar a casa em ordem e fazer o Carrefour voltar aos lucros sem maquiagens no balanço. Do contrário, a rede ameaça fechar suas operações no país.
O Carrefour não retornou as ligações.