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O setor mais prejudicado pela greve dos caminhoneiros

Levantamento foi feito com exclusividade pela empresa de pagamentos Cielo para EXAME

Ceagesp, em São Paulo: o varejo perdeu 15% no final de maio (Fernando Moraes/VEJA)
Ceagesp, em São Paulo: o varejo perdeu 15% no final de maio (Fernando Moraes/VEJA)
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Primeiro Lugar

Publicado em 7 de junho de 2018 às, 05h34.

Última atualização em 7 de junho de 2018 às, 05h34.

As vendas do varejo caíram 15% no ápice da greve dos caminhoneiros, entre 25 e 28 de maio, em comparação com os dias similares de antes da greve. O levantamento, feito com exclusividade pela empresa de pagamentos Cielo para EXAME, mostra que o setor mais prejudicado foi o de bens duráveis e semiduráveis — o volume de vendas caiu 24% no período, seguido por serviços (perda de 20%) e bens não duráveis (queda de 6%). O brasileiro também diminuiu em 21% os gastos em bares e restaurantes, mas comprou 7% mais em supermercados.

Os postos de combustível perderam nos piores dias da greve — de 25 a 28 de maio, as vendas despencaram 46% —, mas ganharam antes e depois. Segundo outro levantamento exclusivo do aplicativo de gestão de finanças pessoais GuiaBolso, o gasto médio nos postos aumentou de 65 reais nos dias anteriores à paralisação para 91,35 reais no dia 24 e para 90,71 reais em 31 de maio, dois dias críticos da greve.