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O plano de saúde dos funcionários do BB está na UTI

EXAME apurou que, no ritmo atual, a administradora do plano de saúde não chega até o final do ano sem intervenção da ANS

Banco do Brasil: a Cassi, gestora do plano de saúde, perdeu 342 milhões até maio | Marcelo Camargo/Agência Brasil (Pilar Olivares/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2018 às 19h09.

Última atualização em 28 de setembro de 2018 às 18h29.

O Banco do Brasil enfrenta uma campanha de associações de funcionários contra a proposta de reforma do estatuto da administradora de seu plano de saúde, a Cassi, submetida a votação. Em 2018, até maio, ela perdeu 342 milhões de reais. EXAME apurou que, no ritmo atual, a prestadora não chega até o final do ano sem intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar. O banco afirma que não agirá para evitar o pior se o projeto de lhe dar maiores poderes sobre a Cassi e de aumentar a contribuição dos empregados for vetado.

Nota do Banco do Brasil

O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, enviou esta resposta a EXAME:

" Em relação à nota "Plano do BB na UTI", publicada na última edição da revista, não é correto afirmar que a proposta de alteração estatutária em votação tenha o objetivo de "dar maiores poderes" ao Banco sobre a Cassi.

A proposta em votação mantém a paridade entre representantes eleitos pelos funcionários e indicados pelo Banco em todos os órgãos de gestão da Cassi, incluindo o órgão máximo que é o Conselho Deliberativo. Nessa instância, responsável pelas decisões mais estratégicas da entidade, permanece na proposta a necessidade de qualquer decisão contar com maioria dos votos.

O que a proposta em votação busca é criar mecanismos que impeçam a paralisia da entidade em caso de impasse gerado por votações em que não se forme maioria de votos para aprovação de uma proposta. A ausência de decisões em questões vitais para a Cassi é um ponto crítico que dificulta a busca de soluções que contribuam para superar o expressivo déficit operacional identificado hoje na Caixa de Assistência.

Um dos mecanismos propostos é o acionamento mais frequente do conjunto dos associados para decidir diretamente sobre impasses identificados no Conselho Deliberativo. Para a Diretoria Executiva, que é o órgão responsável pela execução das estratégias definidas no Conselho Deliberativo, propõe-se atribuir ao Presidente da Cassi a prerrogativa de superar impasses nessa instância, após esgotadas todas as tentativas de busca de consenso ou formação de maioria para uma decisão. A decisão do Presidente da Cassi deverá ser justificada em ata.

Por fim, esclarecemos também que a proposta em votação resultará em aumento de contribuição não apenas para os associados. Apenas para o ano de 2018, a proposta em votação implica em acréscimo de R$ 300 milhões nas contribuições do BB à Cassi. "

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O Banco do Brasil enfrenta uma campanha de associações de funcionários contra a proposta de reforma do estatuto da administradora de seu plano de saúde, a Cassi, submetida a votação. Em 2018, até maio, ela perdeu 342 milhões de reais. EXAME apurou que, no ritmo atual, a prestadora não chega até o final do ano sem intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar. O banco afirma que não agirá para evitar o pior se o projeto de lhe dar maiores poderes sobre a Cassi e de aumentar a contribuição dos empregados for vetado.

Nota do Banco do Brasil

O Banco do Brasil, por meio de sua assessoria de imprensa, enviou esta resposta a EXAME:

" Em relação à nota "Plano do BB na UTI", publicada na última edição da revista, não é correto afirmar que a proposta de alteração estatutária em votação tenha o objetivo de "dar maiores poderes" ao Banco sobre a Cassi.

A proposta em votação mantém a paridade entre representantes eleitos pelos funcionários e indicados pelo Banco em todos os órgãos de gestão da Cassi, incluindo o órgão máximo que é o Conselho Deliberativo. Nessa instância, responsável pelas decisões mais estratégicas da entidade, permanece na proposta a necessidade de qualquer decisão contar com maioria dos votos.

O que a proposta em votação busca é criar mecanismos que impeçam a paralisia da entidade em caso de impasse gerado por votações em que não se forme maioria de votos para aprovação de uma proposta. A ausência de decisões em questões vitais para a Cassi é um ponto crítico que dificulta a busca de soluções que contribuam para superar o expressivo déficit operacional identificado hoje na Caixa de Assistência.

Um dos mecanismos propostos é o acionamento mais frequente do conjunto dos associados para decidir diretamente sobre impasses identificados no Conselho Deliberativo. Para a Diretoria Executiva, que é o órgão responsável pela execução das estratégias definidas no Conselho Deliberativo, propõe-se atribuir ao Presidente da Cassi a prerrogativa de superar impasses nessa instância, após esgotadas todas as tentativas de busca de consenso ou formação de maioria para uma decisão. A decisão do Presidente da Cassi deverá ser justificada em ata.

Por fim, esclarecemos também que a proposta em votação resultará em aumento de contribuição não apenas para os associados. Apenas para o ano de 2018, a proposta em votação implica em acréscimo de R$ 300 milhões nas contribuições do BB à Cassi. "

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