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O espirro da China afeta mercado de alto luxo

Surto do coronavírus adiou os planos de marcas de luxo que participariam da Semana de Moda de Xangai

Semana de Moda de Xangai: o coronavírus frustra os planos de expansão das grifes (Zhijian Liu/Getty Images)
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denysegodoy

Publicado em 13 de fevereiro de 2020 às 05h45.

Última atualização em 13 de fevereiro de 2020 às 10h24.

A fabricante de roupas e acessórios britânica Burberry vinha preparando com euforia sua primeira participação na Semana de Moda de Xangai, em abril. Dior , Valentino e Prada também desfilariam na temporada chinesa, a mais badalada do momento. Até que, no começo de fevereiro, o evento foi adiado para ajudar a conter o surto do coronavírus.

A China responde por um terço do mercado global de luxo, com um faturamento anual de 100 bilhões de dólares. Mas, por causa da epidemia, marcas como Saint Laurent e Ralph Lauren viram o movimento cair em até 80% e têm mantido lojas fechadas. E que setores podem ser mais afetados pela epidemia?

Para consultores ouvidos por EXAME, itens de entrada, como perfumes, devem cair bastante, já que boa parte de seu público é de trabalhadores da classe média, que estão com o emprego ameaçado. Empresas com seu comércio eletrônico estruturado sofrerão menos, já que as compras não dependem de deslocamento.

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