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Mercado de coworking cresce 500% no Brasil e chega a salões de beleza

De acordo com o estudo Censo Coworking Brasil, um em cada quatro espaços do tipo são temáticos

WeWork: empresa segue a toada de startups com avaliações bilionárias, ou unicórnios, que realizaram ou realizarão ofertas iniciais públicas de ações neste ano (Germano Lüders/Exame)
WeWork: empresa segue a toada de startups com avaliações bilionárias, ou unicórnios, que realizaram ou realizarão ofertas iniciais públicas de ações neste ano (Germano Lüders/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 22 de janeiro de 2019 às, 12h27.

O mercado de escritórios compartilhados está acelerado no Brasil -- cresceu 500% nos últimos três anos ante a média de  200% no mundo durante o mesmo período. Em 2018, os 1 194 coworkings localizados nos 26 estados, mais o Distrito Federal, faturaram juntos cerca de 130 milhões de reais.

De acordo com o estudo Censo Coworking Brasil, realizado pelo site Coworking, um em cada quatro espaços do tipo são temáticos, concentrando no mesmo endereço profissionais, serviços e recursos de um único segmento. O Lab Fashion, em São Paulo, para profissionais de moda, conta com manequins, araras e máquinas de costura. O Canatech, em Piracicaba (SP), reúne profissionais do agronegócio e da indústria da cana-de-açúcar.

Para atender um dos maiores mercados de beleza no mundo, o coworking americano Sola Salon Studios, inaugura sua primeira unidade no Brasil, dia 22, no Rio de Janeiro. Por um valor fixo mensal, manicures, barbeiros, cabeleireiros e visagistas poderão ter o seu próprio salão de beleza, com lavatório, ar-condicionado, mobília incluídos. O Sola, cujo controle acionário foi adquirido por um consórcio entre três firmas de privaty equity americanas -- MPK, AHR e PNC Riverarch -- tem mais de 400 unidades nos Estados Unidos e Canadá, inauguradas desde 2004. E atende 10 mil profissionais autônomos, como o cabeleireiro americano Jonathan Van Ness, estrela da série Queer Eye, produzida pelo Netflix. À frente da operação no Brasil está Rodrigo Miranda, ex-executivo da fabricante de cosméticos L´Oréal, que se tornou sócio e deve conduzir o plano de expansão por meio de franquias.