J&F, da família Batista, passa por faxina de 50 milhões de reais
Grupo aguarda a decisão da Justiça a respeito do pedido feito pela PGR, para a anulação das delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley
Lucas Amorim
Publicado em 5 de julho de 2018 às 05h51.
Última atualização em 5 de julho de 2018 às 05h51.
A J&F, holding por meio da qual a família Batista controla o frigorífico JBS e outras empresas, já gastou 50 milhões de reais neste ano com seu programa de compliance, implementado desde janeiro. Do montante, 40 milhões de reais se referem a despesas com uma operação pente-fino aplicada nas seis maiores empresas do grupo e na controladora para procurar eventuais atos ilícitos cometidos no passado e não incluídos no acordo de leniência assinado com o Ministério Público Federal em 2017.
Esses malfeitos podem levar à abertura de novos processos contra políticos, por exemplo. As investigações em duas das subsidiárias, a Eldorado Brasil Celulose — vendida para a canadense Paper Excellence no ano passado — e o Banco Original, foram concluídas e terão os resultados divulgados logo. A apuração relativa à instituição financeira não deve trazer novas dores de cabeça para a J&F, segundo EXAME apurou.
A expectativa é que a devassa nas demais unidades só termine no final do ano. Enquanto isso, o grupo aguarda a decisão da Justiça a respeito do pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para a anulação das delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, respectivamente, ex-presidente do conselho de administração e ex-presidente do JBS. Contanto que as provas apresentadas pelos executivos em seus depoimentos continuem válidas, o que é defendido por Dodge, o acordo de leniência da holding segue em vigor. A faxina também.
A J&F, holding por meio da qual a família Batista controla o frigorífico JBS e outras empresas, já gastou 50 milhões de reais neste ano com seu programa de compliance, implementado desde janeiro. Do montante, 40 milhões de reais se referem a despesas com uma operação pente-fino aplicada nas seis maiores empresas do grupo e na controladora para procurar eventuais atos ilícitos cometidos no passado e não incluídos no acordo de leniência assinado com o Ministério Público Federal em 2017.
Esses malfeitos podem levar à abertura de novos processos contra políticos, por exemplo. As investigações em duas das subsidiárias, a Eldorado Brasil Celulose — vendida para a canadense Paper Excellence no ano passado — e o Banco Original, foram concluídas e terão os resultados divulgados logo. A apuração relativa à instituição financeira não deve trazer novas dores de cabeça para a J&F, segundo EXAME apurou.
A expectativa é que a devassa nas demais unidades só termine no final do ano. Enquanto isso, o grupo aguarda a decisão da Justiça a respeito do pedido feito pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para a anulação das delações premiadas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, respectivamente, ex-presidente do conselho de administração e ex-presidente do JBS. Contanto que as provas apresentadas pelos executivos em seus depoimentos continuem válidas, o que é defendido por Dodge, o acordo de leniência da holding segue em vigor. A faxina também.