Fundos de investimento de olho nas estatais
Pacote de privatizações atrai fundos de investimento, de olho em setores como serviço, tecnologia e financeiro, além de ativos da Caixa
André Jankavski
Publicado em 26 de setembro de 2019 às 05h40.
Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 10h22.
Os grandes fundos de investimento que atuam no país estão se interessando pelas privatizações prometidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Até mesmo aqueles que nunca prestaram atenção nas empresas estatais.
Para o diretor do fundo de participações privadas americano Carlyle no Brasil, Fernando Borges, os negócios mais atraentes para a aquisição são os dos setores de serviços, tecnologia e financeiro, como os ativos da Caixa Econômica Federal . “Vemos um governo mais interessado e que dá confiança para o investidor. Privatização era um palavrão em outros tempos”, diz Borges.
Mas, para que o otimismo continue, na visão de Borges é necessário que a agenda de reformas siga avançando, com foco na desburocratização.“O Brasil é vantajoso para investir, mas um lugar difícil para fazer negócio”, diz ele. Desde 2008 no Brasil, o Carlyle já investiu 2,8 bilhões de dólares em 11 empresas, como a operadora de turismo CVC e a rede de restaurantes Madero.
Os grandes fundos de investimento que atuam no país estão se interessando pelas privatizações prometidas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Até mesmo aqueles que nunca prestaram atenção nas empresas estatais.
Para o diretor do fundo de participações privadas americano Carlyle no Brasil, Fernando Borges, os negócios mais atraentes para a aquisição são os dos setores de serviços, tecnologia e financeiro, como os ativos da Caixa Econômica Federal . “Vemos um governo mais interessado e que dá confiança para o investidor. Privatização era um palavrão em outros tempos”, diz Borges.
Mas, para que o otimismo continue, na visão de Borges é necessário que a agenda de reformas siga avançando, com foco na desburocratização.“O Brasil é vantajoso para investir, mas um lugar difícil para fazer negócio”, diz ele. Desde 2008 no Brasil, o Carlyle já investiu 2,8 bilhões de dólares em 11 empresas, como a operadora de turismo CVC e a rede de restaurantes Madero.