Brasileiros investem em ICOs
Como a lei brasileira restringe a oferta e comercialização desses ativos, os investimentos serão todos feitos no exterior.
Publicado em 20 de junho de 2018 às, 18h21.
Última atualização em 20 de junho de 2018 às, 18h22.
São Paulo - A recém-criada gestora de investimentos KeaFund acaba de captar 7 milhões de dólares junto a family offices brasileiros para investir em Initial Coin Offerings ou ICOs, como é conhecido um novo tipo de captação de recursos usado por startups de tecnologia.
Este é o primeiro fundo com recursos de brasileiros para investir no ativo, considerado de alto risco por especialistas. Como a lei brasileira restringe a oferta e comercialização desses ativos, os investimentos serão todos feitos no exterior.
O objetivo é investir até 2020 em cinco a dez empresas que trabalhem com alta tecnologia, em especial soluções em blockchain, a tecnologia por trás, por exemplo, do bitcoin. Entre os sócios da Kea estão o investidor-anjo Anibal Messa, o primeiro investidor do site de comparação de preços Buscapé e Marco Aurélio Gomes, que já passou por fundos de investimentos como Porto Capital e Monashees.