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Antigos acionistas de banco travam batalha com FGC

Em 2016, o FGC emprestou 55 milhões de reais ao Gerador, tendo cinco imóveis como garantia; parcelas pararam de ser pagas

Paulo Dalla Nora Macêdo: os sócios do Gerador decidiram se desfazer das carteiras de crédito, que à época somavam 350 milhões de reais, e venderam o banco para a financeira gaúcha Agiplan (atual Agibank) (Lusco/Exame)
Paulo Dalla Nora Macêdo: os sócios do Gerador decidiram se desfazer das carteiras de crédito, que à época somavam 350 milhões de reais, e venderam o banco para a financeira gaúcha Agiplan (atual Agibank) (Lusco/Exame)
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Primeiro Lugar

Publicado em 26 de abril de 2018 às, 05h36.

Última atualização em 26 de abril de 2018 às, 05h36.

Os antigos acionistas do Banco Gerador, de Pernambuco, travam uma batalha judicial com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), mantido pelos bancos. Em 2016, o FGC emprestou 55 milhões de reais ao Gerador, tendo cinco imóveis como garantia, no processo de sua venda para o grupo Agiplan. Meses depois, os antigos donos do Gerador — incluindo o ex-presidente Paulo Dalla Nora Macêdo, seu pai e seu tio — pararam de pagar as parcelas.

No início deste ano, decidiram processar o FGC para que assuma os imóveis. É uma decisão que costuma ser tomada pelo credor quando o devedor não tem dinheiro. A família Macêdo tem, mas alega ter direito a pagar os débitos com as garantias oferecidas. O FGC não quer e tenta transferir o caso de Pernambuco para São Paulo.