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E se pudéssemos viver cada dia duas vezes?

E se pudéssemos viver cada dia duas vezes?! Já pensou nisso?! Foi esse o interessante questionamento que o filme “Questão de Tempo” me provocou.

 (Lukas/Site Exame)
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O que te motiva

Publicado em 27 de maio de 2014 às, 19h06.

Última atualização em 5 de setembro de 2017 às, 21h45.

E se pudéssemos viver cada dia duas vezes?! Já pensou nisso?!

Foi esse o interessante questionamento que o filme “Questão de Tempo” me provocou. Sabe aqueles dias em que você busca uma diversão água com açúcar para relaxar a cabeça?! Olhei o título do filme e pensei “Bingo, vou me distrair!!”.

Mas com o passar dos minutos o roteiro me fez embarcar em um universo muito mais interessante do que imaginava: O que afinal fazemos do nosso precioso tempo?! Como vivemos cada um dos acontecimentos pequenos, médios ou grandes do nosso dia a dia?! Como nossas ações podem alterar nosso futuro?! E finalmente, como seria nossa vida se tivéssemos chance de viver 2 vezes cada um dos nossos dias?!

Pois é, caros leitores, depois de 2 horas e pouco da simples e deliciosa obra de Richard Curtis, lá estava eu questionando todas as minhas ações!

Em nossas múltiplas tarefas diárias – acordar, tomar café, ir ao trabalho, nossas relações com parceiros, família e amigos, equipe, a maneira com que respondemos emails, tratamos clientes, subordinados, atendemos o telefone e todas as outras centenas de ações cotidianas, como agimos?! Cada ação por menor que seja é uma interação com o ambiente que nos rodeia e sendo assim, qual é nosso nível de atenção, entrega, dedicação, excelência, e por que não entusiasmo?!

Estamos tão ligados no automático que o dia vai passando por nós e vamos fazendo parte de nossas tarefas de qualquer jeito. E sem que a gente perceba, a cada vez que fazemos desse “jeito qualquer”, geramos reações imediatas, nem sempre as melhores do mundo…

No filme, o protagonista magicamente tem o poder de voltar no tempo, rebobinar a fita de sua vida e refazer suas ações de outra maneira, percebendo a diferença de um dia que “passa por passar”, e um dia em que somos protagonistas absolutos de nossas vidas. Isso me fez pensar, repensar e faço aqui uma provocação para que você leitor, também aproveite para fazer uma pequena jornada rebobinando seu dia de hoje ou de ontem – caso esteja lendo pela manhã.

Tente se lembrar de tudo o que você fez “daquele jeito”: cada sorriso não retribuído, obrigado não dado, cada corpo mole ou blá blá blá que você participou. Bacana agora fazer mais um passeio pelo tempo, dessa vez percebendo o que poderia ter sido feito de uma maneira melhor. Se você não mudaria nada em seu percurso, já deve ter alcançado um excelente nível de maturidade em sua própria jornada. Mas se você é mais um dos reles mortais como eu, verá quanta coisa dá pra melhorar. Buscar a assertividade e o estado de presença, antes de tudo são atos altruístas.

Lembro como se fosse hoje que em nossa viagem Volta ao Mundo, os dias passavam de uma maneira muito diferente. Conforme fomos nos desligando das loucuras de nossa vida nos grandes centros, passamos a viver mais intensamente cada momento. Poucas vezes teria sido necessário rebobinar a fita da vida. Foi uma experiência e tanto experimentar desse estado de presença onde nossas ações tinham mais sintonia conosco e com o nosso entorno. A tentativa agora é manter essa máxima de estarmos “inteiros”, fazendo nosso melhor a cada momento.

Aconselho o filme “Questão de Tempo”, mas caso não consiga vê-lo, fica aqui a dica para essa revisãozinha dos nossos dias, lembrando que, diferente da mágica do filme, esse poder “especial” ainda não nos foi conferido e sendo assim, temos apenas uma chance para fazer de nossas vidas, nossa melhor jornada.

Por Luah Galvão

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Idealizadores do Walk and Talk, Luah Galvão e Danilo España, realizaram 3 projetos. O primeiro foi uma Volta ao Mundo por mais de 2 anos em que visitaram 28 países nos 5 continentes – para entender o que Motiva pessoas das mais variadas raças, credos e culturas. O segundo foi caminhar os 800 km do Caminho de Compostela na Espanha, entrevistando peregrinos sobre o sentido da Superação. E recentemente voltaram da Expedição Perú, onde o sentido da resiliência foi a grande busca do casal. Agora que estão de volta ao Brasil compartilham suas descobertas através de textos e histórias inspiradoras para esse e outros veículos de relevância, assim como em palestras e workshops por todo o Brasil.
Descubra mais sobre o projeto: www.walkandtalk.com.br. Conheça também a página no Facebook.