Primeiro Escort será produzido novamente, mas preço pode ultrapassar R$ 2 milhões
Criado pela Boreham Motorworks e com bênção da Ford, esportivo dispensará confortos modernos para resgatar experiência original
Colunista
Publicado em 21 de dezembro de 2024 às 09h04.
Muito antes do então novato e promissor Ayrton Senna ser garoto-propaganda do XR3 no Brasil, em meados dos anos 1980, o Escort já era venerado na Europa, sobretudo na Inglaterra. E a versão esportiva da terceira geração do primeiro carro mundial da Ford nem havia nascido.
Apresentado no início de 1968 como sucessor do longevo Anglia, o Escort foi o primeiro carro de passeio criado pela divisão europeia da montadora estadunidense. Versões esportivas logo surgiram, como a RS1600, que guardava sob o capô um motor desenvolvido entre Ford e Lotus e com tempero da Cosworth.
Em 1970, a vitória de um Escort no London-Mexico World Cup Rally levou à edição especial Mexico, de US$ 1.800. O currículo nas pistas e a receita de diversão ao volante a preço acessível fez do modelo um sucesso comercial.
E é dessa fase, encerrada em 1975, que a (inglesa, obviamente) Boreham Motorworks resgatou os gabaritos para fazer um novo Escort RS – com a bênção da própria Ford, que liberou o uso tanto do nome do carro quanto do seu logotipo.
Não serão unidades restauradas, mas sim carros construídos artesanalmente e com cada exemplar recebendo um número de chassi. Estarão disponíveis dois motores: uma reformulação do propulsor original, que salta de 1.558 cc para 1.845 cc e 182 cv; e um atual, de 2,1 litros e 296 cv. Confortos modernos, como direção hidráulica, freios ABS e controle de tração foram banidos em prol da experiência de condução original.
O Escort RS da Boreham terá apenas 150 exemplares produzidos a partir do terceiro trimestre de 2025. Cada um custará 295 mil libras – pouco mais de R$ 2,2 milhões.
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Muito antes do então novato e promissor Ayrton Senna ser garoto-propaganda do XR3 no Brasil, em meados dos anos 1980, o Escort já era venerado na Europa, sobretudo na Inglaterra. E a versão esportiva da terceira geração do primeiro carro mundial da Ford nem havia nascido.
Apresentado no início de 1968 como sucessor do longevo Anglia, o Escort foi o primeiro carro de passeio criado pela divisão europeia da montadora estadunidense. Versões esportivas logo surgiram, como a RS1600, que guardava sob o capô um motor desenvolvido entre Ford e Lotus e com tempero da Cosworth.
Em 1970, a vitória de um Escort no London-Mexico World Cup Rally levou à edição especial Mexico, de US$ 1.800. O currículo nas pistas e a receita de diversão ao volante a preço acessível fez do modelo um sucesso comercial.
E é dessa fase, encerrada em 1975, que a (inglesa, obviamente) Boreham Motorworks resgatou os gabaritos para fazer um novo Escort RS – com a bênção da própria Ford, que liberou o uso tanto do nome do carro quanto do seu logotipo.
Não serão unidades restauradas, mas sim carros construídos artesanalmente e com cada exemplar recebendo um número de chassi. Estarão disponíveis dois motores: uma reformulação do propulsor original, que salta de 1.558 cc para 1.845 cc e 182 cv; e um atual, de 2,1 litros e 296 cv. Confortos modernos, como direção hidráulica, freios ABS e controle de tração foram banidos em prol da experiência de condução original.
O Escort RS da Boreham terá apenas 150 exemplares produzidos a partir do terceiro trimestre de 2025. Cada um custará 295 mil libras – pouco mais de R$ 2,2 milhões.