Existe vida após o quantitative easing – QE? parte 2
Os mercados de risco (commodities, ações etc.) fragilizados pelo agravamento da crise da dívida europeia e pela desaceleração das principais economias do mundo, sempre torcem pela utilização do quantitative easing (QE). E todas as vezes que a medida foi aplicada houve forte alta nos preços dos ativos. Mesmo antes do BCE e do FED anunciarem que voltariam às compras de títulos há poucos dias, os mercados já especulavam a respeito […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 11h02.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 09h17.
Os mercados de risco (commodities, ações etc.) fragilizados pelo agravamento da crise da dívida europeia e pela desaceleração das principais economias do mundo, sempre torcem pela utilização do quantitative easing (QE). E todas as vezes que a medida foi aplicada houve forte alta nos preços dos ativos.
Mesmo antes do BCE e do FED anunciarem que voltariam às compras de títulos há poucos dias, os mercados já especulavam a respeito da medida e os preços dos ativos disparavam nas bolsas de valores e de commodities.
Ao mesmo tempo, a maioria das principais economias do globo se encontra em uma situação conhecida na teoria econômica como “armadilha da liquidez”, onde a política monetária perde a sua eficácia e resta, apenas, a política fiscal como instrumento de política econômica dos governos para estimular suas economias.
Nesse sentido, os governos deveriam atuar mediante estímulos fiscais para acelerar o crescimento econômico, estimular o emprego e a demanda interna em seus países – e não via medidas de política monetária, como o quantitative easing.
Mas como fazê-lo, se esses países se encontram em meio de uma tremenda crise fiscal; tanto na Europa quanto nos EUA? Esse é o dilema da política econômica da atualidade: tentar reativar as economias por meio de medidas pouco convencionais como o quantitative easing, sob o risco de estimular a inflação e a formação de bolhas especulativas, além de trazer desequilíbrio aos mercados financeiros mundiais.
Obs. Veja a parte 1 do artigo “Existe vida após o quantitative easing – QE?” em http://vocesa.abril.com.br/blog/opcoes-sem-misterio/2012/09/19/existe-vida-apos-o-quantitative-easing-qe-parte-1/.
Veja também:
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Os mercados de risco (commodities, ações etc.) fragilizados pelo agravamento da crise da dívida europeia e pela desaceleração das principais economias do mundo, sempre torcem pela utilização do quantitative easing (QE). E todas as vezes que a medida foi aplicada houve forte alta nos preços dos ativos.
Mesmo antes do BCE e do FED anunciarem que voltariam às compras de títulos há poucos dias, os mercados já especulavam a respeito da medida e os preços dos ativos disparavam nas bolsas de valores e de commodities.
Ao mesmo tempo, a maioria das principais economias do globo se encontra em uma situação conhecida na teoria econômica como “armadilha da liquidez”, onde a política monetária perde a sua eficácia e resta, apenas, a política fiscal como instrumento de política econômica dos governos para estimular suas economias.
Nesse sentido, os governos deveriam atuar mediante estímulos fiscais para acelerar o crescimento econômico, estimular o emprego e a demanda interna em seus países – e não via medidas de política monetária, como o quantitative easing.
Mas como fazê-lo, se esses países se encontram em meio de uma tremenda crise fiscal; tanto na Europa quanto nos EUA? Esse é o dilema da política econômica da atualidade: tentar reativar as economias por meio de medidas pouco convencionais como o quantitative easing, sob o risco de estimular a inflação e a formação de bolhas especulativas, além de trazer desequilíbrio aos mercados financeiros mundiais.
Obs. Veja a parte 1 do artigo “Existe vida após o quantitative easing – QE?” em http://vocesa.abril.com.br/blog/opcoes-sem-misterio/2012/09/19/existe-vida-apos-o-quantitative-easing-qe-parte-1/.
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