União entre ongs e empresas potencializa a capacitação de jovens no Brasil
A CEO do Instituto Proa e o fundador da Meu Entrevistador explicam a importância desse tipo de iniciativa para o aumento da igualdade social
institutomillenium
Publicado em 23 de junho de 2021 às 14h15.
O conhecimento e o acesso às informações são alguns dos aspectos fundamentais para que haja a evolução social, econômica e cultural de um país. Por isso, a qualificação é tão relevante para as questões relacionadas à redução da desigualdade social. O pensamento liberal defende a ideia de que quem deseja cooperar com a mudança da realidade não deve esperar por soluções do Estado, mas sim colocar a mão na massa, seja por meio do empreendedorismo, do voluntariado, da filantropia e de tantas outras formas.
Nesse sentido, um exemplo de protagonismo é o Instituto Proa, que surgiu há 15 anos, com o objetivo de ser uma instituição voltada para apoiar jovens de baixa renda. A CEO do instituto, Alini Dal’Magro, explica que a partir do momento que um jovem consegue um emprego, ele pode mudar sua vida e quebrar o círculo da pobreza.
“Um jovem de baixa renda, da escola pública, talvez não conseguisse acessar de maneira fácil o mercado de trabalho, então o Proa surgiu com o intuito de oferecer uma capacitação. Temos o sonho de alcançar e empregar 400 mil jovens. Queremos promover a inclusão produtiva do jovem de baixa renda, da escola pública brasileira”, explicou.
De acordo com uma pesquisa do IBGE, publicada no ano passado, 1 a cada 3 jovens, na faixa etária de 17 a 22 anos, não consegue emprego. “Hoje temos 80% dos nossos alunos, que são de escola pública e sabemos que, em muitas situações, as formações são deficitárias. Então a gente realmente precisa reforçar essa qualificação, seja por meio de institutos, ongs ou até mesmo empresas privadas que possam financiar e apoiar esses projetos”, reforçou.
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Excesso de burocracia impede até o desenvolvimento da cultura de filantropia no Brasil
Diante dessa realidade, fica ainda mais nítido o quanto a qualificação profissional é fundamental para que o Brasil caminhe rumo à igualdade social e também ao desenvolvimento econômico, como ressalta Alini Dal’Magro.
“Na questão econômica porque se a gente não formar os nossos jovens e não capacitá-los, avançaremos na tecnologia, mas teremos um grande gap de mão de obra e nosso país vai parar. E por outro lado tem o viés social, pois o jovem sem capacitação não vai gerar renda, aumentando ainda mais a desigualdade, pobreza, violência e tantos outros fatores. Podemos olhar pelos dois vieses, um não impede o outro, mas precisamos entender a necessidade de capacitar esses jovens”, alertou.
Ainda no âmbito de fazer a diferença na sociedade por meio da oferta de capacitação, temos a Meu Entrevistador como um exemplo relevante. Trata-se de uma plataforma de streaming de vídeos com foco na preparação para a entrada no mercado de trabalho.
O fundador da Meu Entrevistador, Fabio Cassettari explica que um dos grandes diferenciais é que são os próprios empresários das empresas que gravam os vídeos. O objetivo é democratizar o acesso à informação.
“Se um profissional quer entrar na Ambev, ele pode aprender com os executivos ou até mesmo com o RH daquela empresa. Partindo desse princípio, a gente reuniu mais de 250 executivos, diretores, vice-presidentes, entre outros. Semanalmente adicionamos novos vídeos dentro dessa plataforma”, explicou.
+A responsabilidade pelo desenvolvimento do nosso país é nossa
Outro ponto interessante é que quem quer fazer a diferença e mudar a realidade de um determinado local, também tem o entendimento da necessidade e da importância de se fazer parcerias para promover o desenvolvimento social.
Fabio explica que a Meu Entrevistador nasceu de uma maneira econômica-social, assim para cada assinatura paga que é feita na plataforma, uma é doada para um jovem ou profissional que não possa arcar com esses custos.
“Nós, como empresa, não conseguimos definir quem merece ou não uma assinatura, então a gente se junta a ongs que trabalham a empregabilidade para que façam essa definição. O Instituto Proa, por exemplo, é um dos nossos grandes parceiros. Nós fazemos doações de assinaturas e também trabalhamos diversos conteúdos para que os jovens do instituto se preparem para o mercado de trabalho sem nenhum custo. E as empresas que assinam a Meu Entrevistador também acabam, de certa forma, financiando as ongs que a gente ajuda”, esclareceu.
Resultados que vão além de qualquer ideologia
É importante destacar que tanto a Meu Entrevistador, quanto o Instituto Proa, apresentam resultados palpáveis que vão muito além de uma ideologia. Alini Dal’Magro comenta que há um cálculo que um jovem com renda per capita de aproximadamente R$ 800 quando sai do Proa, após participar de determinados projetos, pode conquistar salários acima de R$ 2 mil.
“A gente entende que tem um impacto financeiro, pois o jovem começa a gerar renda, e ao mesmo tempo, ele sai do Proa com a certeza de que ele é capaz. A escolha de cada jovem é única, o que a gente pode fazer é garantir que ele vai ter uma gama de oportunidades e apoio para a realização dos sonhos de médio e longo prazo”, afirmou Alini.
Quanto mais buscamos possibilidades de crescimento para quem está ao nosso redor, mais cooperamos com uma sociedade igualitária. “Nós não precisamos ser tudo. Já temos diversas ongs e instituições que trabalham a empregabilidade e fazem um excelente trabalho. O que precisamos é nos juntar para potencializar e crescer junto”, finalizou Fabio Cassetrari.
Por isso, o Instituto Millenium apoia, promove e desenvolve projetos e pesquisas com a intenção de fazer a diferença por meio da informação e de conteúdos relevantes. Acreditamos que através do desenvolvimento social seguiremos rumo a um caminho de equilíbrio e prosperidade para o nosso país.
O conhecimento e o acesso às informações são alguns dos aspectos fundamentais para que haja a evolução social, econômica e cultural de um país. Por isso, a qualificação é tão relevante para as questões relacionadas à redução da desigualdade social. O pensamento liberal defende a ideia de que quem deseja cooperar com a mudança da realidade não deve esperar por soluções do Estado, mas sim colocar a mão na massa, seja por meio do empreendedorismo, do voluntariado, da filantropia e de tantas outras formas.
Nesse sentido, um exemplo de protagonismo é o Instituto Proa, que surgiu há 15 anos, com o objetivo de ser uma instituição voltada para apoiar jovens de baixa renda. A CEO do instituto, Alini Dal’Magro, explica que a partir do momento que um jovem consegue um emprego, ele pode mudar sua vida e quebrar o círculo da pobreza.
“Um jovem de baixa renda, da escola pública, talvez não conseguisse acessar de maneira fácil o mercado de trabalho, então o Proa surgiu com o intuito de oferecer uma capacitação. Temos o sonho de alcançar e empregar 400 mil jovens. Queremos promover a inclusão produtiva do jovem de baixa renda, da escola pública brasileira”, explicou.
De acordo com uma pesquisa do IBGE, publicada no ano passado, 1 a cada 3 jovens, na faixa etária de 17 a 22 anos, não consegue emprego. “Hoje temos 80% dos nossos alunos, que são de escola pública e sabemos que, em muitas situações, as formações são deficitárias. Então a gente realmente precisa reforçar essa qualificação, seja por meio de institutos, ongs ou até mesmo empresas privadas que possam financiar e apoiar esses projetos”, reforçou.
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Diante dessa realidade, fica ainda mais nítido o quanto a qualificação profissional é fundamental para que o Brasil caminhe rumo à igualdade social e também ao desenvolvimento econômico, como ressalta Alini Dal’Magro.
“Na questão econômica porque se a gente não formar os nossos jovens e não capacitá-los, avançaremos na tecnologia, mas teremos um grande gap de mão de obra e nosso país vai parar. E por outro lado tem o viés social, pois o jovem sem capacitação não vai gerar renda, aumentando ainda mais a desigualdade, pobreza, violência e tantos outros fatores. Podemos olhar pelos dois vieses, um não impede o outro, mas precisamos entender a necessidade de capacitar esses jovens”, alertou.
Ainda no âmbito de fazer a diferença na sociedade por meio da oferta de capacitação, temos a Meu Entrevistador como um exemplo relevante. Trata-se de uma plataforma de streaming de vídeos com foco na preparação para a entrada no mercado de trabalho.
O fundador da Meu Entrevistador, Fabio Cassettari explica que um dos grandes diferenciais é que são os próprios empresários das empresas que gravam os vídeos. O objetivo é democratizar o acesso à informação.
“Se um profissional quer entrar na Ambev, ele pode aprender com os executivos ou até mesmo com o RH daquela empresa. Partindo desse princípio, a gente reuniu mais de 250 executivos, diretores, vice-presidentes, entre outros. Semanalmente adicionamos novos vídeos dentro dessa plataforma”, explicou.
+A responsabilidade pelo desenvolvimento do nosso país é nossa
Outro ponto interessante é que quem quer fazer a diferença e mudar a realidade de um determinado local, também tem o entendimento da necessidade e da importância de se fazer parcerias para promover o desenvolvimento social.
Fabio explica que a Meu Entrevistador nasceu de uma maneira econômica-social, assim para cada assinatura paga que é feita na plataforma, uma é doada para um jovem ou profissional que não possa arcar com esses custos.
“Nós, como empresa, não conseguimos definir quem merece ou não uma assinatura, então a gente se junta a ongs que trabalham a empregabilidade para que façam essa definição. O Instituto Proa, por exemplo, é um dos nossos grandes parceiros. Nós fazemos doações de assinaturas e também trabalhamos diversos conteúdos para que os jovens do instituto se preparem para o mercado de trabalho sem nenhum custo. E as empresas que assinam a Meu Entrevistador também acabam, de certa forma, financiando as ongs que a gente ajuda”, esclareceu.
Resultados que vão além de qualquer ideologia
É importante destacar que tanto a Meu Entrevistador, quanto o Instituto Proa, apresentam resultados palpáveis que vão muito além de uma ideologia. Alini Dal’Magro comenta que há um cálculo que um jovem com renda per capita de aproximadamente R$ 800 quando sai do Proa, após participar de determinados projetos, pode conquistar salários acima de R$ 2 mil.
“A gente entende que tem um impacto financeiro, pois o jovem começa a gerar renda, e ao mesmo tempo, ele sai do Proa com a certeza de que ele é capaz. A escolha de cada jovem é única, o que a gente pode fazer é garantir que ele vai ter uma gama de oportunidades e apoio para a realização dos sonhos de médio e longo prazo”, afirmou Alini.
Quanto mais buscamos possibilidades de crescimento para quem está ao nosso redor, mais cooperamos com uma sociedade igualitária. “Nós não precisamos ser tudo. Já temos diversas ongs e instituições que trabalham a empregabilidade e fazem um excelente trabalho. O que precisamos é nos juntar para potencializar e crescer junto”, finalizou Fabio Cassetrari.
Por isso, o Instituto Millenium apoia, promove e desenvolve projetos e pesquisas com a intenção de fazer a diferença por meio da informação e de conteúdos relevantes. Acreditamos que através do desenvolvimento social seguiremos rumo a um caminho de equilíbrio e prosperidade para o nosso país.