Manifestações pró-democracia repercutem em outros países do Oriente Médio
Os acontecimentos no Egito vêm inspirando outros povos do Oriente Médio na busca pela democracia. No Iêmen, mais de 20 mil manifestantes antigoverno inundaram a praça central da capital, Sanaa, exigindo a saída imediata do presidente Ali Abdullah Saleh. Antecipando-se às manifestações, Saleh ofereceu uma série de concessões nesta semana, anunciando que não pretende buscar novo mandato em 2013 ou permitir que seu filho mais velho exerça a presidência. No entanto, os […] Leia mais
Da Redação
Publicado em 7 de fevereiro de 2011 às 14h39.
Última atualização em 24 de fevereiro de 2017 às 10h31.
Os acontecimentos no Egito vêm inspirando outros povos do Oriente Médio na busca pela democracia. No Iêmen, mais de 20 mil manifestantes antigoverno inundaram a praça central da capital, Sanaa, exigindo a saída imediata do presidente Ali Abdullah Saleh.
Antecipando-se às manifestações, Saleh ofereceu uma série de concessões nesta semana, anunciando que não pretende buscar novo mandato em 2013 ou permitir que seu filho mais velho exerça a presidência. No entanto, os manifestantes rejeitaram a oferta de Saleh, exigindo um novo governo. “O povo quer uma mudança de regime”, gritavam os manifestantes. “Não à corrupção, não à ditadura”.
Segundo a BBC, a oposição têm razões para ser cética: em 2005, Saleh anunciou que iria deixar o cargo, apenas para ser reeleito no ano seguinte. Enquanto isso, manifestantes pró-Saleh se reuniram na praça central de Sanaa. Eles apoiam as reformas políticas, mas argumentam que apenas Saleh pode garantir um país seguro e estável para sancioná-las.
Enquanto isso, a Síria parece ser o próximo país a inspirar-se na insurreição egípcia. Alguns focos de manifestações foram registrados na capital, Damasco, com protestos contra o governo – que eles estão chamando de “Dia de Fúria” – com o objetivo de “acabar com o estado de emergência e a corrupção na Síria”.
Mais de 8.000 pessoas aderiram a um grupo no Facebook exigindo a derrubada do presidente Bashar Al-Assad. Outros 850 internautas criaram um grupo de apoio a ele, no que pode se transformar em nova guerra viral de mensagens. Enquanto isso, o protesto vem se espalhando por vários sites de redes sociais.
Ainda que Assad tenha liberalizado a economia síria, ele tem sido lento no que tange às reformas políticas, enquanto o país sofre com alto índice de pobreza e desemprego. Embora Assad afirme que os problemas no seu país não sejam como os do Egito e da Tunísia – em parte por estar “sob embargo pela maioria dos países do mundo” – os analistas dizem que não há razão para acreditar que a Síria esteja imune à instabilidade, e a situação permanece imprevisível. “Trata-se de um mal-estar geral na região”, disse um especialista.
Fonte: Examiner.com
Os acontecimentos no Egito vêm inspirando outros povos do Oriente Médio na busca pela democracia. No Iêmen, mais de 20 mil manifestantes antigoverno inundaram a praça central da capital, Sanaa, exigindo a saída imediata do presidente Ali Abdullah Saleh.
Antecipando-se às manifestações, Saleh ofereceu uma série de concessões nesta semana, anunciando que não pretende buscar novo mandato em 2013 ou permitir que seu filho mais velho exerça a presidência. No entanto, os manifestantes rejeitaram a oferta de Saleh, exigindo um novo governo. “O povo quer uma mudança de regime”, gritavam os manifestantes. “Não à corrupção, não à ditadura”.
Segundo a BBC, a oposição têm razões para ser cética: em 2005, Saleh anunciou que iria deixar o cargo, apenas para ser reeleito no ano seguinte. Enquanto isso, manifestantes pró-Saleh se reuniram na praça central de Sanaa. Eles apoiam as reformas políticas, mas argumentam que apenas Saleh pode garantir um país seguro e estável para sancioná-las.
Enquanto isso, a Síria parece ser o próximo país a inspirar-se na insurreição egípcia. Alguns focos de manifestações foram registrados na capital, Damasco, com protestos contra o governo – que eles estão chamando de “Dia de Fúria” – com o objetivo de “acabar com o estado de emergência e a corrupção na Síria”.
Mais de 8.000 pessoas aderiram a um grupo no Facebook exigindo a derrubada do presidente Bashar Al-Assad. Outros 850 internautas criaram um grupo de apoio a ele, no que pode se transformar em nova guerra viral de mensagens. Enquanto isso, o protesto vem se espalhando por vários sites de redes sociais.
Ainda que Assad tenha liberalizado a economia síria, ele tem sido lento no que tange às reformas políticas, enquanto o país sofre com alto índice de pobreza e desemprego. Embora Assad afirme que os problemas no seu país não sejam como os do Egito e da Tunísia – em parte por estar “sob embargo pela maioria dos países do mundo” – os analistas dizem que não há razão para acreditar que a Síria esteja imune à instabilidade, e a situação permanece imprevisível. “Trata-se de um mal-estar geral na região”, disse um especialista.
Fonte: Examiner.com