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Árvores gigantes da Amazônia podem impulsionar o ecoturismo no Pará

O governo do Estado estuda a criação de um parque para conservar esse patrimônio. Irá ajudar o setor que já movimenta mais de R$ 2 bilhões por ano

Criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia assegurará a conservação dessas árvores grandiosas (ValterCunha/Getty Images)
AM

Publicado em 20 de junho de 2024 às 14h39.

A Floresta Estadual do Paru, localizada no norte do estado do Pará, abriga algumas das maiores árvores do Brasil. Entre suas gigantes, destaca-se um angelim-vermelho com 88,5 metros de altura e mais de 400 anos de idade, considerada a maior árvore da América Latina e a quarta maior do mundo. Essas árvores centenárias são testemunhas da história e da rica biodiversidade da Amazônia. A proteção desta região é essencial tanto do ponto de vista ambiental quanto para o desenvolvimento sustentável do ecoturismo.

Em 2023, o Brasil se destacou no ranking da Forbes Advisor e recebeu o título de melhor país para o ecoturismo. Na lista com 50 nações, o Brasil foi apontado como líder em biodiversidade entre todos os destinos avaliados, com mais de 43 mil espécies de animais e plantas, além de abrigar o Complexo de Conservação da Amazônia Central, voltado à proteção de exemplares ameaçados de extinção.

A proteção das árvores gigantes da Floresta Estadual do Paru cria também uma oportunidade única para o ecoturismo de luxo, um segmento em crescimento global que atrai turistas dispostos a pagar por experiências autênticas e exclusivas, em destinos que oferecem beleza natural intocada, aventuras únicas e conforto. De acordo com dados do Anuário da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) 2022, o turismo de luxo apresentou um crescimento de 11,96% em todo o Brasil, com faturamento superior a R$ 2,2 bilhões.

Além do potencial econômico, proteger as árvores gigantes é uma responsabilidade ambiental. O ecoturismo é uma das atividades que garantem o desenvolvimento da região, beneficiando as comunidades locais e contribuindo para a conservação da biodiversidade. A Floresta das Árvores Gigantes no Pará tem potencial de se tornar um símbolo global de sustentabilidade, demonstrando que a natureza e a humanidade podem coexistir em harmonia.

Por isso, a sustentabilidade na gestão dessa área é importante para assegurar que as atividades de ecoturismo não comprometam os recursos naturais que tornam a região tão especial. Iniciativas de ecoturismo bem planejadas podem incluir a criação de trilhas, programas de educação ambiental e parcerias com comunidades locais para oferecer hospedagem e serviços autênticos. Destinos que investem em ecoturismo sustentável frequentemente observam um aumento no desenvolvimento comunitário e na qualidade de vida local.

Criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes

A mais recente expedição técnica e científica realizada na Floresta Estadual do Paru identificou um novo santuário deárvores de grande porte, com espécies de angelim-vermelho entre 60 e 73 metros e circunferência de 9,5 metros. A descoberta reforça a importância de ampliar a proteção desta região.

O governo do estado do Pará, em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), vem trabalhando na recategorização de 500 mil hectares da Floresta Estadual do Paru para uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral. A criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia assegurará a conservação dessas árvores grandiosas, incentivará a pesquisa científica e a sustentabilidade na região. Estas são peças-chave para demonstrar que é possível aliar conservação e desenvolvimento de forma harmoniosa e benéfica para todos.

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A Floresta Estadual do Paru, localizada no norte do estado do Pará, abriga algumas das maiores árvores do Brasil. Entre suas gigantes, destaca-se um angelim-vermelho com 88,5 metros de altura e mais de 400 anos de idade, considerada a maior árvore da América Latina e a quarta maior do mundo. Essas árvores centenárias são testemunhas da história e da rica biodiversidade da Amazônia. A proteção desta região é essencial tanto do ponto de vista ambiental quanto para o desenvolvimento sustentável do ecoturismo.

Em 2023, o Brasil se destacou no ranking da Forbes Advisor e recebeu o título de melhor país para o ecoturismo. Na lista com 50 nações, o Brasil foi apontado como líder em biodiversidade entre todos os destinos avaliados, com mais de 43 mil espécies de animais e plantas, além de abrigar o Complexo de Conservação da Amazônia Central, voltado à proteção de exemplares ameaçados de extinção.

A proteção das árvores gigantes da Floresta Estadual do Paru cria também uma oportunidade única para o ecoturismo de luxo, um segmento em crescimento global que atrai turistas dispostos a pagar por experiências autênticas e exclusivas, em destinos que oferecem beleza natural intocada, aventuras únicas e conforto. De acordo com dados do Anuário da Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) 2022, o turismo de luxo apresentou um crescimento de 11,96% em todo o Brasil, com faturamento superior a R$ 2,2 bilhões.

Além do potencial econômico, proteger as árvores gigantes é uma responsabilidade ambiental. O ecoturismo é uma das atividades que garantem o desenvolvimento da região, beneficiando as comunidades locais e contribuindo para a conservação da biodiversidade. A Floresta das Árvores Gigantes no Pará tem potencial de se tornar um símbolo global de sustentabilidade, demonstrando que a natureza e a humanidade podem coexistir em harmonia.

Por isso, a sustentabilidade na gestão dessa área é importante para assegurar que as atividades de ecoturismo não comprometam os recursos naturais que tornam a região tão especial. Iniciativas de ecoturismo bem planejadas podem incluir a criação de trilhas, programas de educação ambiental e parcerias com comunidades locais para oferecer hospedagem e serviços autênticos. Destinos que investem em ecoturismo sustentável frequentemente observam um aumento no desenvolvimento comunitário e na qualidade de vida local.

Criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes

A mais recente expedição técnica e científica realizada na Floresta Estadual do Paru identificou um novo santuário deárvores de grande porte, com espécies de angelim-vermelho entre 60 e 73 metros e circunferência de 9,5 metros. A descoberta reforça a importância de ampliar a proteção desta região.

O governo do estado do Pará, em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), vem trabalhando na recategorização de 500 mil hectares da Floresta Estadual do Paru para uma Unidade de Conservação (UC) de Proteção Integral. A criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia assegurará a conservação dessas árvores grandiosas, incentivará a pesquisa científica e a sustentabilidade na região. Estas são peças-chave para demonstrar que é possível aliar conservação e desenvolvimento de forma harmoniosa e benéfica para todos.

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