Estoque de escritórios de alto padrão cresce em São Paulo
Um exemplo é o complexo Parque da Cidade, com três torres corporativas que somam mais de 100 mil m² de área nova em São Paulo
Da Redação
Publicado em 21 de junho de 2021 às 19h35.
Última atualização em 22 de junho de 2021 às 15h50.
A cidade de São Paulo tem hoje mais de 4 milhões de m² de empreendimentos corporativos, totalizando mais de 200 prédios das classes A+ e A, segundo indicam os dados da plataforma SiiLA, multinacional com atuação em pesquisa e análises do mercado imobiliário na América Latina.
Na capital paulista, o destaque é a Chucri Zaidan, região com o maior volume de metro quadrado construído e com a maior atividade construtiva projetada. Até o final de 2023, a região deve crescer em 200 mil m² em área de escritórios disponíveis.
Construa renda com fundos imobiliários. Veja como com o professor Arthur Vieira de Moraes
É nessa região que está também o novo complexo Parque da Cidade, que eu visitei recentemente para conhecer as novas torres corporativas que integram o projeto: Torre Aroeira, Torre Paineira e Torre Jatobá (veja vídeo abaixo).
O complexo é um verdadeiro multiuso. Ali tem torre de escritório, torre residencial, o Shopping Parque da Cidade, o Hotel Four Seasons, parque, área verde, área de convivência e muito mais. Mas, além disso, o grande diferencial são as três torres de alto padrão, que no total trazem novos 102 mil m² de área de escritório para a cidade.
A qualidade do empreendimento gerou uma demanda por parte das empresas para ocupar as lajes. A Torre Aroeira, por exemplo, concluída no início de 2021, em meio à pandemia, já foi entregue com quase 50% da sua área locada.
E esse é um fato que vem respondendo às perguntas sobre como mercado de escritórios vai seguir pós-pandemia e se vai haver inquilinos para os prédios.
A perspectiva é, sim, de alta taxa de vacância para os próximos meses. Muitas empresas tiveram que repensar a maneira como ocupavam áreas de escritórios, seja por razões financeiras, visando diminuir custo fixo, seja por causa da retração da própria operação em meio à pandemia, ou até por ter tido uma boa adaptação ao home office.
Antes da pandemia, vínhamos observando um ritmo de queda na taxa de vacância dos escritórios em São Paulo, movimento que foi interrompido pela crise. Já no ano de 2020, a taxa de área vaga foi crescendo trimestre a trimestre, principalmente no eixo que abrange Faria Lima, Itaim Bibi, Juscelino Kubitschek (JK) e Vila Olímpia.
O mercado de imóveis corporativos vive de ciclos longos e a cidade de São Paulo continuará tendo a necessidade de novos escritórios. A perspectiva de proximidade do fim da pandemia, ao passo que a vacinação evolui imunizando a população, abre as portas para a retomada.
Se observarmos países como os Estados Unidos, em que a atividade econômica já está retomando a passos largos, vemos que os escritórios voltam a ser ocupados rapidamente.
O futuro do trabalho deverá oferecer aos funcionários mais flexibilidade, diversificação de serviços e ambientes amplos para fomentar a colaboração e a inovação. Por isso empreendimentos bem localizados e multiuso devem sair na frente.
*Giancarlo Nicastro é CEO da SiiLA Brasil. Siga no LinkedIn:https://www.linkedin.com/in/gnicastro/Instagram: @gian.nicastro
A cidade de São Paulo tem hoje mais de 4 milhões de m² de empreendimentos corporativos, totalizando mais de 200 prédios das classes A+ e A, segundo indicam os dados da plataforma SiiLA, multinacional com atuação em pesquisa e análises do mercado imobiliário na América Latina.
Na capital paulista, o destaque é a Chucri Zaidan, região com o maior volume de metro quadrado construído e com a maior atividade construtiva projetada. Até o final de 2023, a região deve crescer em 200 mil m² em área de escritórios disponíveis.
Construa renda com fundos imobiliários. Veja como com o professor Arthur Vieira de Moraes
É nessa região que está também o novo complexo Parque da Cidade, que eu visitei recentemente para conhecer as novas torres corporativas que integram o projeto: Torre Aroeira, Torre Paineira e Torre Jatobá (veja vídeo abaixo).
O complexo é um verdadeiro multiuso. Ali tem torre de escritório, torre residencial, o Shopping Parque da Cidade, o Hotel Four Seasons, parque, área verde, área de convivência e muito mais. Mas, além disso, o grande diferencial são as três torres de alto padrão, que no total trazem novos 102 mil m² de área de escritório para a cidade.
A qualidade do empreendimento gerou uma demanda por parte das empresas para ocupar as lajes. A Torre Aroeira, por exemplo, concluída no início de 2021, em meio à pandemia, já foi entregue com quase 50% da sua área locada.
E esse é um fato que vem respondendo às perguntas sobre como mercado de escritórios vai seguir pós-pandemia e se vai haver inquilinos para os prédios.
A perspectiva é, sim, de alta taxa de vacância para os próximos meses. Muitas empresas tiveram que repensar a maneira como ocupavam áreas de escritórios, seja por razões financeiras, visando diminuir custo fixo, seja por causa da retração da própria operação em meio à pandemia, ou até por ter tido uma boa adaptação ao home office.
Antes da pandemia, vínhamos observando um ritmo de queda na taxa de vacância dos escritórios em São Paulo, movimento que foi interrompido pela crise. Já no ano de 2020, a taxa de área vaga foi crescendo trimestre a trimestre, principalmente no eixo que abrange Faria Lima, Itaim Bibi, Juscelino Kubitschek (JK) e Vila Olímpia.
O mercado de imóveis corporativos vive de ciclos longos e a cidade de São Paulo continuará tendo a necessidade de novos escritórios. A perspectiva de proximidade do fim da pandemia, ao passo que a vacinação evolui imunizando a população, abre as portas para a retomada.
Se observarmos países como os Estados Unidos, em que a atividade econômica já está retomando a passos largos, vemos que os escritórios voltam a ser ocupados rapidamente.
O futuro do trabalho deverá oferecer aos funcionários mais flexibilidade, diversificação de serviços e ambientes amplos para fomentar a colaboração e a inovação. Por isso empreendimentos bem localizados e multiuso devem sair na frente.
*Giancarlo Nicastro é CEO da SiiLA Brasil. Siga no LinkedIn:https://www.linkedin.com/in/gnicastro/Instagram: @gian.nicastro