Cristiano Ronaldo: o contrato com o Manchester terá duração de 2 anos. (UEFA/Reuters)
Vinicius Lordello — Esporte Executivo
Publicado em 16 de junho de 2021 às 16h22.
Última atualização em 16 de junho de 2021 às 16h29.
Nesta terça-feira, o que mais se viu na imprensa brasileira (sim, ecoado pelo Marca da Espanha) foi a afirmação categórica de que a relutância de Cristiano Ronaldo em ter garrafas de Coca-Cola durante uma entrevista coletiva na Eurocopa, aliado ao fato de falar água, fez a gigante de bebidas perder mais de US$ 4 bilhões na bolsa. Para essas afirmações, CR7, sozinho, tem um poder avassalador no mercado financeiro.
É desconcertante, mas necessário dizer: Isso não procede! As ações da empresa de fato caíram no dia, mas não há qualquer comprovação direta de que o ato do craque tenha interferência nisso. Antes do fato, as ações já caiam quase 1%. Depois disso, oscilaram ao longo do dia, entre altas e baixas, como aconteceu com as principais ações que são negociadas na Bolsa de NY. Cravar essa relação foi apenas um chute.
Isso não quer dizer, óbvio, que a Coca-Cola tenha ficado feliz com a atitude do atleta. Importantes e valiosos acordos comerciais são costurados milimetricamente pensando nos grandes eventos, A cada dia que passa, contudo, fica mais evidente a força do indivíduo. Interesses gigantescos estão em jogo, Interesses individuais também. Análise e vídeo do CR& no link abaixo: