Lucas Lucco: Quebrando paradigmas na música e levando saúde para as pessoas
Em entrevista, cantor conta como fez transformar o talento para música em empreendedorismo
CEO da beuty'in
Publicado em 14 de setembro de 2023 às 12h51.
Este é um Papo de Tubarões delicioso, com uma pessoa deliciosa, que faz música maravilhosa e, além de tudo, é um grande empreendedor. É Lucas Lucco, que conta como fez a mágica de transformar o talento para música em empreendedorismo.
Quem é Lucas Lucco?
Nasci numa cidade de 80 mil habitantes, chamada Patrocínio, que fica no interior de Minas Gerais e é a maior produtora de café Arábica do mundo. Minha família era de classe média baixa, até que chegou um momento em que meu pai, que tinha pouco estudo mas sempre foi um vendedor nato e um bom comunicador, virou locutor e começou a receber convites para visitar empresas. Nesse relacionamento com os empreendedores da cidade, começou a vender propaganda e tirar um dinheiro extra além do salário da rádio. Foi vendendo propaganda e mídia que nos criou, porque para ele, o importante era dar a melhor qualidade de vida para a família. Eu sempre acompanhava meu pai nas visitas aos clientes, via o relacionamento entre eles, via como ele fazia vinhetas e como ele criou uma cartela consistente de clientes que tem até hoje. E essa convivência fez de mim um vendedor e comunicador. Creio que essa minha veia empreendedora veio do meu pai, que além de tudo, também fazia eventos.
Comecei na música por volta de 10 anos, quando fui coroinha na igreja católica e descobri que gostava de cantar, acompanhando os ensaios do coral. Daí aprendi a tocar violão, escrevi minha primeira música aos 12 anos e, aos 14, já cantava em barzinhos e abria shows de bandas locais. Em paralelo, com 13 anos fui trabalhar como office boy numa empresa de áudio visual, onde aprendi a mexer com CorelDraw e comecei a fazer alguns trabalhos no meu tempo livre, como folders para lojas e festas, e saí da empresa para trabalhar em casa. Nessa época, o Orkut estava em alta, eu tinha vários perfis lotados e comecei a cobrar das empresas para fazer disparo dos folders por esses perfis e até mesmo em perfis de outras pessoas, a quem eu também pagava. Assim, enquanto a música acontecia, surgiu minha primeira empresa, que também tinha um jornal de classificados que eu mesmo vendia e uma revistinha voltada para público feminino. Essa empresa faliu, porque o Orkut começou a reconhecer essas imagens como spam e perdi um braço muito importante do negócio.
É muito interessante ver que por trás de cada empreendedor tem uma pessoa muito curiosa, querendo entender, ver como funciona para fazer diferente. Você é assim?
É bem isso: procurar as lacunas. Mesmo quando estou gravando uma novela, um filme como acabei de fazer, quero saber como tudo acontece, não tenho medo de perguntar, quero sempre aprender e se não entendo, peço para repetir. E foi observando outros empreendedores de sucesso que percebi que todos são humildes e generosos.
E seus empreendimentos? Quais são?
Desde o início da minha carreira tive bastante reconhecimento em termos de fixação de imagem, porque em 2013 a TV estava muito forte, a internet vinha chegando com muita força, meu crescimento foi rápido nas redes sociais e eu estava presente em todos os programas nacionais de todas as emissoras. Isso mudou muito meu posicionamento de marca e permitiu meu crescimento tão meteórico na música.
Em 2019 eu percebi que poderia gastar minha energia de uma forma mais inteligente e, em vez de ganhar dinheiro fazendo publicidade para outras empresas, poderia ter as minhas próprias. Aliás, quem abriu meu olho para isso foi o Felipe Tito, a quem agradeço muito por ter plantado essa semente em mim. Ele já tinha começado a trilhar um caminho no empreendedorismo, mudando a imagem de ator para um grande empreendedor social. Depois que conversei com ele sobre isso, nunca mais fui o mesmo.
Comecei a estruturar uma ideia de construir um ecossistema de empresas num nicho que se identificasse com minha marca Lucas Lucco, que foi meu primeiro empreendimento. Quando comecei a pensar no que investir e em que tipo de nicho eu gostaria de estar presente com a minha essência, veio o fitness. Todo mundo sabe que a minha vida é muito saudável, me exercito todos os dias, tomo suplementação e não tive dúvida de que esse seria o primeiro nicho.
Em 2020, com uma carreira musical madura e consistente, que me permite agendar melhor os shows e ter mais domínio da minha agenda, vim para São Paulo, encontrei o Sérgio Lima, que trabalha com marketing e expressei essa vontade de empreender no ramo fitness, em academias. Ele fez a ponte com um amigo de Americana, que estava começando na área com uma unidade em Rio Claro e me contou sua estratégia, modelo de negócio, onde queria chegar e aí a coisa bateu e surgiu a SkyFit. Hoje temos nossa sede em Americana, com mais de dois mil metros de área, 200 unidades vendidas e 87 em funcionamento. Meu papel na rede é de humanização da marca: não sou só um garoto propaganda que estampa as fotos, faço visitas frequentes, sou quem mostra que há um ser humano por trás da marca, estou sempre perto dos franqueados e dos alunos. Assim pessoas se sentem mais seguras, porque sentem que existe verdade e os franqueados se sentem abraçados. É a mesma coisa com serviços, com produtos: as pessoas conseguem sentir a energia, sem saber de onde vem, nem por quê, mas sentem.
A minha verdade também está na música. Quando você grava uma música com verdade, ela tem muito mais probabilidade de fazer sucesso. A grande maioria das músicas que de sucesso na minha carreira são as que escrevi e, por isso, têm muito mais verdade na letra.
Quando você entra numa coisa com propósito, não cansa, porque faz com prazer, com vontade de mudar a vida das pessoas e dá certo. Quem faz só por dinheiro ou para tirar proveito e não vai para a frente. O que você acha?
Falando em propósito, uma coisa muito bem definida entre nossos parceiros da SkyFit, desde a primeira unidade, é um mindset muito firme de sermos gigantes e os maiores no Brasil. Acredito que por isso as coisas têm crescido tanto, acelerado tanto. Nosso propósito é democratizar a atividade física, levando saúde para as pessoas por um preço que elas possam pagar. Como empreendedores do ramo sentimos que, principalmente depois da pandemia, as pessoas teriam necessidade de ter mais academias e que também teríamos um público que memo nunca tendo treinado na vida, passaria a investir mais na saúde física. Por isso temos mensalidades baixas, fazemos promoções, oferecemos academias completas, montadas com as melhores marcas e tecnologia de aparelhos, com várias modalidades, inclusive para idosos.
Acredito que haja um grande mercado para a terceira idade, hoje chamado de silver tsunami, porque todos nós ganhamos mais tempo de idade útil e essas pessoas precisam academia, saúde, entretenimento, trabalho, saúde, moda, estética, turismo. Você também aposta nisso?
Esse também é um indicativo de que precisamos apostar mais na prevenção do que no tratamento e a academia se encaixa nisso. Nosso público idoso aumentou muito depois da pandemia porque as pessoas entenderam a importância de criar massa muscular, frequentar academia constantemente. O engraçado é que também aumentou muito o número de adolescentes, que vão em turma e acabam transformando o exercício num entretenimento.
E a sua música?
Estou fazendo 10 anos de carreira musical. Sou um dos cantores mais novos em carreira solo, entre tantos que foram referência para mim. Em 2013, fazia faculdade de Publicidade em Patos de Minas e naquela época o sertanejo universitário estava bombando junto ao público jovem, inclusive com várias duplas formadas nas faculdades. Me encantei com a música Se Eu Me Entregar, da dupla Kleo Dibah e Rafael, entendi que queria compor músicas como essa e automaticamente comecei a ter referências inconscientes para criar no sertanejo. Como eu cantava em barzinhos, fiz alguns vídeos para o YouTube e o empresário Rodrigo Byça, que inclusive é hoje meu agente para vendas de shows, me chamou e sugeriu que eu gravasse os vídeos de forma mais profissional para ter mais alcance.
Gravei algumas músicas num estúdio, larguei a faculdade e fui com ele para Goiânia, que é a sede da música sertaneja. Fizemos contato com empresários de artistas influentes e conhecemos os empresários da dupla Israel & Rodolfo, que fazia sucesso regional e hoje é uma das maiores do mercado. Eles gravaram duas músicas minhas, comecei a participar dos shows na estrada para adquirir mais experiência, enquanto gravava minhas próprias músicas e soltava na internet de forma mais profissional.
Em oito meses minhas músicas começaram a rodar muito em Goiânia e segui meu próprio caminho, inclusive fazendo shows numa casa chamada Santa Fé, que tem capacidade para três mil pessoas e lotava sempre. Daí as vendas de show para fora começaram a acontecer e tudo foi muito rápido, até porque cheguei de uma forma disruptiva, com uma imagem diferente, meio rock and roll meio sertanejo, com uma personalidade diferente, um jeito único de fazer música, um jeito diferente de cantar e acho que isso quebrou paradigmas. Até minha voz é diferente; inclusive o Sorocaba falava que minha voz é um ponto a mais, porque todo mundo reconhece só de ouvir. Aliás, o Sorocaba foi um dos meus empresários: ele lançou o Luan Santana e eu vim uns 5 anos depois.
Você tem algum projeto empreendedor novo?
Além da SkyFit Academias, tenho uma marca de suplementos chamada Topway Fit, que tem 59 produtos, com foco em suplementos alimentares de qualidade e também aposta em produtos alimentícios. Além disso, temos sociedade com a Homenz, uma clínica de estética masculina, que está em processo de expansão pelo país, com 36 unidades vendidas e veio para desmistificar o cuidado estético masculino, que ainda é um tabu, um preconceito. A Homenz é a primeira clínica de estética 100% masculina idealizada no Brasil e nosso target é abrir 100 unidades até o final deste ano. Também estamos começando uma franquia de spinning, chamada Bike and Fly Brasil, que vai inaugurar logo as primeiras unidades. Acredito que todas essas boas parcerias são resultado da energia que a gente exala, de não querer levar vantagem, que a gente recebe de volta.
Quer deixar uma mensagem para o seu público?
Cada vez mais vemos pessoas à frente do empreendedorismo, criando programas e podcasts sobre o assunto, como o Papo de Tubarões. Isso muda o nível de informação e é muito importante falar sobre o assunto, levar esse tipo de educação e inspirar muitas pessoas que têm uma mente empreendedora.
Este é um Papo de Tubarões delicioso, com uma pessoa deliciosa, que faz música maravilhosa e, além de tudo, é um grande empreendedor. É Lucas Lucco, que conta como fez a mágica de transformar o talento para música em empreendedorismo.
Quem é Lucas Lucco?
Nasci numa cidade de 80 mil habitantes, chamada Patrocínio, que fica no interior de Minas Gerais e é a maior produtora de café Arábica do mundo. Minha família era de classe média baixa, até que chegou um momento em que meu pai, que tinha pouco estudo mas sempre foi um vendedor nato e um bom comunicador, virou locutor e começou a receber convites para visitar empresas. Nesse relacionamento com os empreendedores da cidade, começou a vender propaganda e tirar um dinheiro extra além do salário da rádio. Foi vendendo propaganda e mídia que nos criou, porque para ele, o importante era dar a melhor qualidade de vida para a família. Eu sempre acompanhava meu pai nas visitas aos clientes, via o relacionamento entre eles, via como ele fazia vinhetas e como ele criou uma cartela consistente de clientes que tem até hoje. E essa convivência fez de mim um vendedor e comunicador. Creio que essa minha veia empreendedora veio do meu pai, que além de tudo, também fazia eventos.
Comecei na música por volta de 10 anos, quando fui coroinha na igreja católica e descobri que gostava de cantar, acompanhando os ensaios do coral. Daí aprendi a tocar violão, escrevi minha primeira música aos 12 anos e, aos 14, já cantava em barzinhos e abria shows de bandas locais. Em paralelo, com 13 anos fui trabalhar como office boy numa empresa de áudio visual, onde aprendi a mexer com CorelDraw e comecei a fazer alguns trabalhos no meu tempo livre, como folders para lojas e festas, e saí da empresa para trabalhar em casa. Nessa época, o Orkut estava em alta, eu tinha vários perfis lotados e comecei a cobrar das empresas para fazer disparo dos folders por esses perfis e até mesmo em perfis de outras pessoas, a quem eu também pagava. Assim, enquanto a música acontecia, surgiu minha primeira empresa, que também tinha um jornal de classificados que eu mesmo vendia e uma revistinha voltada para público feminino. Essa empresa faliu, porque o Orkut começou a reconhecer essas imagens como spam e perdi um braço muito importante do negócio.
É muito interessante ver que por trás de cada empreendedor tem uma pessoa muito curiosa, querendo entender, ver como funciona para fazer diferente. Você é assim?
É bem isso: procurar as lacunas. Mesmo quando estou gravando uma novela, um filme como acabei de fazer, quero saber como tudo acontece, não tenho medo de perguntar, quero sempre aprender e se não entendo, peço para repetir. E foi observando outros empreendedores de sucesso que percebi que todos são humildes e generosos.
E seus empreendimentos? Quais são?
Desde o início da minha carreira tive bastante reconhecimento em termos de fixação de imagem, porque em 2013 a TV estava muito forte, a internet vinha chegando com muita força, meu crescimento foi rápido nas redes sociais e eu estava presente em todos os programas nacionais de todas as emissoras. Isso mudou muito meu posicionamento de marca e permitiu meu crescimento tão meteórico na música.
Em 2019 eu percebi que poderia gastar minha energia de uma forma mais inteligente e, em vez de ganhar dinheiro fazendo publicidade para outras empresas, poderia ter as minhas próprias. Aliás, quem abriu meu olho para isso foi o Felipe Tito, a quem agradeço muito por ter plantado essa semente em mim. Ele já tinha começado a trilhar um caminho no empreendedorismo, mudando a imagem de ator para um grande empreendedor social. Depois que conversei com ele sobre isso, nunca mais fui o mesmo.
Comecei a estruturar uma ideia de construir um ecossistema de empresas num nicho que se identificasse com minha marca Lucas Lucco, que foi meu primeiro empreendimento. Quando comecei a pensar no que investir e em que tipo de nicho eu gostaria de estar presente com a minha essência, veio o fitness. Todo mundo sabe que a minha vida é muito saudável, me exercito todos os dias, tomo suplementação e não tive dúvida de que esse seria o primeiro nicho.
Em 2020, com uma carreira musical madura e consistente, que me permite agendar melhor os shows e ter mais domínio da minha agenda, vim para São Paulo, encontrei o Sérgio Lima, que trabalha com marketing e expressei essa vontade de empreender no ramo fitness, em academias. Ele fez a ponte com um amigo de Americana, que estava começando na área com uma unidade em Rio Claro e me contou sua estratégia, modelo de negócio, onde queria chegar e aí a coisa bateu e surgiu a SkyFit. Hoje temos nossa sede em Americana, com mais de dois mil metros de área, 200 unidades vendidas e 87 em funcionamento. Meu papel na rede é de humanização da marca: não sou só um garoto propaganda que estampa as fotos, faço visitas frequentes, sou quem mostra que há um ser humano por trás da marca, estou sempre perto dos franqueados e dos alunos. Assim pessoas se sentem mais seguras, porque sentem que existe verdade e os franqueados se sentem abraçados. É a mesma coisa com serviços, com produtos: as pessoas conseguem sentir a energia, sem saber de onde vem, nem por quê, mas sentem.
A minha verdade também está na música. Quando você grava uma música com verdade, ela tem muito mais probabilidade de fazer sucesso. A grande maioria das músicas que de sucesso na minha carreira são as que escrevi e, por isso, têm muito mais verdade na letra.
Quando você entra numa coisa com propósito, não cansa, porque faz com prazer, com vontade de mudar a vida das pessoas e dá certo. Quem faz só por dinheiro ou para tirar proveito e não vai para a frente. O que você acha?
Falando em propósito, uma coisa muito bem definida entre nossos parceiros da SkyFit, desde a primeira unidade, é um mindset muito firme de sermos gigantes e os maiores no Brasil. Acredito que por isso as coisas têm crescido tanto, acelerado tanto. Nosso propósito é democratizar a atividade física, levando saúde para as pessoas por um preço que elas possam pagar. Como empreendedores do ramo sentimos que, principalmente depois da pandemia, as pessoas teriam necessidade de ter mais academias e que também teríamos um público que memo nunca tendo treinado na vida, passaria a investir mais na saúde física. Por isso temos mensalidades baixas, fazemos promoções, oferecemos academias completas, montadas com as melhores marcas e tecnologia de aparelhos, com várias modalidades, inclusive para idosos.
Acredito que haja um grande mercado para a terceira idade, hoje chamado de silver tsunami, porque todos nós ganhamos mais tempo de idade útil e essas pessoas precisam academia, saúde, entretenimento, trabalho, saúde, moda, estética, turismo. Você também aposta nisso?
Esse também é um indicativo de que precisamos apostar mais na prevenção do que no tratamento e a academia se encaixa nisso. Nosso público idoso aumentou muito depois da pandemia porque as pessoas entenderam a importância de criar massa muscular, frequentar academia constantemente. O engraçado é que também aumentou muito o número de adolescentes, que vão em turma e acabam transformando o exercício num entretenimento.
E a sua música?
Estou fazendo 10 anos de carreira musical. Sou um dos cantores mais novos em carreira solo, entre tantos que foram referência para mim. Em 2013, fazia faculdade de Publicidade em Patos de Minas e naquela época o sertanejo universitário estava bombando junto ao público jovem, inclusive com várias duplas formadas nas faculdades. Me encantei com a música Se Eu Me Entregar, da dupla Kleo Dibah e Rafael, entendi que queria compor músicas como essa e automaticamente comecei a ter referências inconscientes para criar no sertanejo. Como eu cantava em barzinhos, fiz alguns vídeos para o YouTube e o empresário Rodrigo Byça, que inclusive é hoje meu agente para vendas de shows, me chamou e sugeriu que eu gravasse os vídeos de forma mais profissional para ter mais alcance.
Gravei algumas músicas num estúdio, larguei a faculdade e fui com ele para Goiânia, que é a sede da música sertaneja. Fizemos contato com empresários de artistas influentes e conhecemos os empresários da dupla Israel & Rodolfo, que fazia sucesso regional e hoje é uma das maiores do mercado. Eles gravaram duas músicas minhas, comecei a participar dos shows na estrada para adquirir mais experiência, enquanto gravava minhas próprias músicas e soltava na internet de forma mais profissional.
Em oito meses minhas músicas começaram a rodar muito em Goiânia e segui meu próprio caminho, inclusive fazendo shows numa casa chamada Santa Fé, que tem capacidade para três mil pessoas e lotava sempre. Daí as vendas de show para fora começaram a acontecer e tudo foi muito rápido, até porque cheguei de uma forma disruptiva, com uma imagem diferente, meio rock and roll meio sertanejo, com uma personalidade diferente, um jeito único de fazer música, um jeito diferente de cantar e acho que isso quebrou paradigmas. Até minha voz é diferente; inclusive o Sorocaba falava que minha voz é um ponto a mais, porque todo mundo reconhece só de ouvir. Aliás, o Sorocaba foi um dos meus empresários: ele lançou o Luan Santana e eu vim uns 5 anos depois.
Você tem algum projeto empreendedor novo?
Além da SkyFit Academias, tenho uma marca de suplementos chamada Topway Fit, que tem 59 produtos, com foco em suplementos alimentares de qualidade e também aposta em produtos alimentícios. Além disso, temos sociedade com a Homenz, uma clínica de estética masculina, que está em processo de expansão pelo país, com 36 unidades vendidas e veio para desmistificar o cuidado estético masculino, que ainda é um tabu, um preconceito. A Homenz é a primeira clínica de estética 100% masculina idealizada no Brasil e nosso target é abrir 100 unidades até o final deste ano. Também estamos começando uma franquia de spinning, chamada Bike and Fly Brasil, que vai inaugurar logo as primeiras unidades. Acredito que todas essas boas parcerias são resultado da energia que a gente exala, de não querer levar vantagem, que a gente recebe de volta.
Quer deixar uma mensagem para o seu público?
Cada vez mais vemos pessoas à frente do empreendedorismo, criando programas e podcasts sobre o assunto, como o Papo de Tubarões. Isso muda o nível de informação e é muito importante falar sobre o assunto, levar esse tipo de educação e inspirar muitas pessoas que têm uma mente empreendedora.