Colunistas

Estudantes Trocam República por Startups de Moradia

Se você é estudante ou tem um filho ou filha estudante, já ouviu falar em Student Housing? Conheça agora!

Young people sitting around a table and studying at public library. University students with books and laptop (envato/Divulgação)

Young people sitting around a table and studying at public library. University students with books and laptop (envato/Divulgação)

Cris Arcangeli
Cris Arcangeli

CEO da beuty'in

Publicado em 21 de janeiro de 2025 às 13h57.

Nos últimos anos, o conceito de Student Housing tem ganhado força no Brasil, transformando a forma como os estudantes vivem durante sua jornada acadêmica. Com o aumento da demanda por moradia de qualidade, empreendedores têm investido em prédios que oferecem apartamentos compactos, variando de 25 m² a 40 m², equipados com infraestrutura de serviços e lazer que vão muito além do que as tradicionais repúblicas estudantis podem oferecer.

Esses novos empreendimentos não se limitam a fornecer apenas um teto. Eles oferecem uma experiência completa, com apartamentos mobiliados e áreas comuns que incluem piscina, academia, churrasqueira, lavanderia, salas de estudo, biblioteca, cinema e até espaços para palestras. Essa abordagem inovadora tem atraído a atenção de estudantes que buscam não apenas um lugar para morar, mas um ambiente que favoreça o aprendizado e a socialização.

A taxa de ocupação desses empreendimentos é impressionante, chegando quase a 100%. Localizados em bairros estratégicos como Butantã, Bela Vista, Perdizes e Higienópolis, esses prédios atraem estudantes de instituições renomadas, como a Fundação Getúlio Vargas, PUC e Mackenzie. A administração personalizada desses espaços é um diferencial, incluindo serviços como apoio psicológico para ajudar na adaptação dos novos moradores, além de equipes de manutenção, limpeza e segurança, garantindo um ambiente seguro e acolhedor.

Os empreendedores por trás dessas startups de moradia têm um objetivo claro: acompanhar o estudante durante toda a sua formação acadêmica. Essa fidelização não apenas proporciona uma experiência mais rica para os alunos, mas também garante uma previsibilidade maior para os negócios, uma vez que a rotatividade de inquilinos é reduzida.

O público-alvo desse novo modelo de moradia é composto principalmente por estudantes entre 18 e 26 anos, que estão dispostos a investir entre R$ 1.800 e R$ 5.000 por mês em um espaço que atenda suas necessidades. Com cerca de 8 milhões de estudantes matriculados em cursos presenciais de ensino superior no Brasil, segundo o Ministério da Educação, o mercado de Student Housing se apresenta como uma oportunidade promissora para empreendedores que desejam inovar e atender a essa demanda crescente.

A mensagem é clara: empreendedores, é hora de colocar as mãos e mentes à obra. O mercado de moradia estudantil está em plena transformação, e aqueles que se adaptarem a essa nova realidade certamente colherão os frutos de um setor em expansão. O Student Housing não é apenas uma tendência passageira; é uma revolução que promete mudar a forma como os estudantes vivem e se relacionam com seus ambientes de aprendizado.

Acompanhe tudo sobre:Habitação no BrasilStartups