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Uma visão compartilhada sobre o futuro e passos para a humanidade

Na Expo 2020 de Dubai ocorreram dias intensos de discussões para posicionar de maneira propositiva a maior iniciativa empresarial ESG do mundo

O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, coloca dois caminhos possíveis breakdown (colapso) ou breakthrough (Yves Herman - WPA Pool/Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2022 às 11h10.

Conectando mentes e criando o futuro é o lema da expo 2020 em Dubai. Na última semana dos seis meses de evento houve o encontro das lideranças do Pacto Global da ONU, representando mais 70 países de todos os continentes. Foram quatro dias muito intensos de discussões para posicionar de maneira propositiva a maior iniciativa empresarial ESG do mundo.

Em meio às diferentes visões de futuro nos 192 pavilhões dos países discutimos quais seriam os próximos passos para a participação do setor empresarial na construção de um mundo íntegro, regenerativo e equânime.

Apesar da soltura concomitante de todos os cavalheiros do apocalipse – os tradicionais e alguns novos – representados pela crise climática, guerra na Ucrânia, fome crescente, crise financeira, alta inflacionaria e a extrema polarização da humanidade, o sentimento ao término da Expo e ao fim do nosso encontro era o mesmo. A criação do futuro desejável é possível, mas não sem a contribuição legítima de todos os setores da sociedade.

A preocupação em relação a eventuais recuos em energia renovável, protecionismo excessivo, hostilidade entre países e agravamento da crise financeira e humanitária no mundo foi transformada em combustível para o desenho de iniciativas e compromissos para a concretização do único futuro possível. O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, coloca dois caminhos possíveis breakdown (colapso) ou breakthrough. Escolhemos o breakthrough.

Temos as pessoas certas, ferramentas adequadas e clareza de destino. A expo2020 ter sido em Dubai foi muito emblemático. Num momento em que poderíamos cair em desesperança, a construção dessa cidade no meio do deserto em tão pouco tempo, mostra que mudanças profundas e rápidas são possíveis.

Nós, líderes de vários países, religiões, orientações sexuais, gêneros, origens, saímos desses dias com a clareza de que a nossa união é necessária, possível e desejada. Apenas dessa maneira, não focando nas muitas divergências, mas arquitetando nas poucas convergências, conseguiremos prosperar como humanidade.

Nesse momento da história, temos muito a nos lamentar, enfurecer e temer, mas devemos escolher construir o mundo necessário.

Como empresas escolheremos esse caminho por ser nossa missão, por fazer sentido para o negócio, mas, sobretudo, por ser o correto a fazer. Clareza de propósito e construção de legado devem fazer parte de qualquer líder empresarial.

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Conectando mentes e criando o futuro é o lema da expo 2020 em Dubai. Na última semana dos seis meses de evento houve o encontro das lideranças do Pacto Global da ONU, representando mais 70 países de todos os continentes. Foram quatro dias muito intensos de discussões para posicionar de maneira propositiva a maior iniciativa empresarial ESG do mundo.

Em meio às diferentes visões de futuro nos 192 pavilhões dos países discutimos quais seriam os próximos passos para a participação do setor empresarial na construção de um mundo íntegro, regenerativo e equânime.

Apesar da soltura concomitante de todos os cavalheiros do apocalipse – os tradicionais e alguns novos – representados pela crise climática, guerra na Ucrânia, fome crescente, crise financeira, alta inflacionaria e a extrema polarização da humanidade, o sentimento ao término da Expo e ao fim do nosso encontro era o mesmo. A criação do futuro desejável é possível, mas não sem a contribuição legítima de todos os setores da sociedade.

A preocupação em relação a eventuais recuos em energia renovável, protecionismo excessivo, hostilidade entre países e agravamento da crise financeira e humanitária no mundo foi transformada em combustível para o desenho de iniciativas e compromissos para a concretização do único futuro possível. O secretário-geral das Nações Unidas, Antônio Guterres, coloca dois caminhos possíveis breakdown (colapso) ou breakthrough. Escolhemos o breakthrough.

Temos as pessoas certas, ferramentas adequadas e clareza de destino. A expo2020 ter sido em Dubai foi muito emblemático. Num momento em que poderíamos cair em desesperança, a construção dessa cidade no meio do deserto em tão pouco tempo, mostra que mudanças profundas e rápidas são possíveis.

Nós, líderes de vários países, religiões, orientações sexuais, gêneros, origens, saímos desses dias com a clareza de que a nossa união é necessária, possível e desejada. Apenas dessa maneira, não focando nas muitas divergências, mas arquitetando nas poucas convergências, conseguiremos prosperar como humanidade.

Nesse momento da história, temos muito a nos lamentar, enfurecer e temer, mas devemos escolher construir o mundo necessário.

Como empresas escolheremos esse caminho por ser nossa missão, por fazer sentido para o negócio, mas, sobretudo, por ser o correto a fazer. Clareza de propósito e construção de legado devem fazer parte de qualquer líder empresarial.

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