Exame Logo

Karol Conká mostra como as marcas de pessoas são voláteis

Esse impacto explosivo, para o bem e para o mal, faz das marcas de pessoas um interessante objeto de observação

Karol Conká teve recorde de rejeição na história do reality show. (Globoplay/Reprodução)
AM

André Martins

Publicado em 3 de março de 2021 às 16h41.

Assistimos recentemente a uma eliminação do BBB com o recorde de votação percentual em um participante, a cantora Karol Conká. A repercussão foi tamanha que deixou em segundo plano qualquer outro assunto no dia seguinte à votação. Mas além da votação e da audiência em níveis altíssimos, esse BBB tem sido exemplar em nos mostrar alguns fenômenos midiáticos de maneira bastante explícita.

Nesse caso, o BBB deixou claro o quanto efêmera é a marca de uma celebridade. Se a entrada no BBB poderia significar a transformação de Karol Conká numa figura popular para toda a população brasileira, as suas ações no programa levaram à rejeição de parte do seu público original e a uma visão negativa para quem a conheceu somente no reality. Como resultado ela colecionou cancelamentos de contratos publicitários e até de suas apresentações musicais.

Esse impacto explosivo, para o bem e para o mal, faz das marcas de pessoas um interessante objeto de observação. Por que elas parecem ser tão efêmeras? Destaco algumas potenciais razões:

Olhar com mais cuidado esses aspectos podem ajudar as celebridades a se gerenciarem e conseguirem a difícil tarefa de se manterem sempre em evidência de maneira positiva.

Observar esses pontos também mostra às empresas os potenciais riscos de um envolvimento mais intenso com as celebridades. A participação das celebridades em processos criativos das marcas (como o caso da Anitta com a Skol ou da Manu Gavassi com a Tanqueray) também demanda especial atenção.  O risco é se apoiar em alguém que hoje é visto como uma grande estrela, mas em poucos dias pode se tornar uma grande vilã.

Marcos Bedendo é professor de branding e marketing da ESPM-SP, FIA, PUC-RS e Ibmec, e sócio consultor da Brandwagon consultoria de branding e pesquisa de mercado.

 

Veja também

Assistimos recentemente a uma eliminação do BBB com o recorde de votação percentual em um participante, a cantora Karol Conká. A repercussão foi tamanha que deixou em segundo plano qualquer outro assunto no dia seguinte à votação. Mas além da votação e da audiência em níveis altíssimos, esse BBB tem sido exemplar em nos mostrar alguns fenômenos midiáticos de maneira bastante explícita.

Nesse caso, o BBB deixou claro o quanto efêmera é a marca de uma celebridade. Se a entrada no BBB poderia significar a transformação de Karol Conká numa figura popular para toda a população brasileira, as suas ações no programa levaram à rejeição de parte do seu público original e a uma visão negativa para quem a conheceu somente no reality. Como resultado ela colecionou cancelamentos de contratos publicitários e até de suas apresentações musicais.

Esse impacto explosivo, para o bem e para o mal, faz das marcas de pessoas um interessante objeto de observação. Por que elas parecem ser tão efêmeras? Destaco algumas potenciais razões:

Olhar com mais cuidado esses aspectos podem ajudar as celebridades a se gerenciarem e conseguirem a difícil tarefa de se manterem sempre em evidência de maneira positiva.

Observar esses pontos também mostra às empresas os potenciais riscos de um envolvimento mais intenso com as celebridades. A participação das celebridades em processos criativos das marcas (como o caso da Anitta com a Skol ou da Manu Gavassi com a Tanqueray) também demanda especial atenção.  O risco é se apoiar em alguém que hoje é visto como uma grande estrela, mas em poucos dias pode se tornar uma grande vilã.

Marcos Bedendo é professor de branding e marketing da ESPM-SP, FIA, PUC-RS e Ibmec, e sócio consultor da Brandwagon consultoria de branding e pesquisa de mercado.

 

Acompanhe tudo sobre:BBBBig Brother BrasilGloboReality shows

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se