As 6 tendências que vão movimentar o varejo em 2024
Inflação está bem mais controlada, os juros começaram a cair e a economia deu sinais de melhora
Colunista
Publicado em 12 de janeiro de 2024 às 15h32.
Última atualização em 22 de janeiro de 2024 às 19h06.
Após um ano muito desafiador para o varejo estamos começando 2024 com o mar aparentemente mais calmo e alguns ventos a favor para ajudar o empreendedor brasileiro. A inflação está bem mais controlada, os juros começaram a cair e a economia deu sinais de melhora.
Um dos motivos para isto é que os varejistas que sobreviveram a explosão de custos da mídia digital, alta rápida e expressiva dos juros, fim da abundância de capital e deterioração do poder de compra, além do endividamento dos consumidores saíram do outro lado mais forte.
Dada essa jornada, em 2024 acredito que seis tendências vão ganhar mais força - quem não prestar atenção pode perder espaço.
1) Inteligência Artificial (IA) como fonte de eficiência
Muito se fala sobre os avanços da inteligência artificial e alguns comentam sobre esse avanço ameaçar o trabalho dos humanos. Na minha opinião, o que realmente está acontecendo é que os principais cases de utilização de IA estão focados em ganho de eficiência em processos operacionais.
Segundo Daniela Braga, fundadora da Defined.ai. "Em média, as ferramentas de IA aumentam o rendimento do usuário empresarial em 66%. Ao realizar tarefas repetitivas, o maior caso de melhoria é em programação, redação de documentos empresariais e suporte ao cliente."
O que provavelmente vai fazer com que essa tendência escale ainda mais rápido em 2024, popularizando ferramentas como o ChatGPT que atingiu mais de 100 milhões de usuários em 2 meses, quebrando o recorde do TikTok que demorou 9 meses e anteriormente o Youtube que fez isso em 1,5 ano.
Portanto, devemos cada vez mais encontrar o uso de IA no nosso dia a dia, nossas empresas e no varejo como um todo. Certamente isso vai nos proporcionar atendimentos mais rápidos, jornadas de compra mais personalizadas, posts mais assertivos, descrições e vídeos comerciais melhores.
2) Varejo de Proximidade e Local Business
É quase impossível pensar numa jornada de compra de algum produto ou serviço atualmente que não se inicie pelo digital – seja para consultar fotos, avaliações, pesquisas iniciais. A consequência direta disso é a digitalização dos negócios – independente se o varejista está ativamente se digitalizando ou não.
O desafio então é impulsionar essa tendência e trabalhar de maneira inteligente para gerar mais clientes através do digital. O primeiro passo é ter o cadastro atualizado nos principais diretórios online, mas cuidado, foque apenas naqueles que são realmente relevantes para o seu negócio, não adianta estar presente em diretórios que os seus consumidores não usam. Sugiro uma atenção especial a sua ficha técnica no Perfil da Empresa do Google (ex-Google Meu Negócio), pois um bom tratamento aqui com boas fotos, informações completas, respostas aos comentários dos clientes e formas de contato atualizadas certamente vão gerar mais tráfego na sua loja física.
Dada a relevância do Google, essa dica é válida para todos os nichos de negócios. Seja para quando você está precisando de um remédio a noite, é só digitar farmácia aberta perto de mim e explorar as opções na sua região, seja para buscar um posto de gasolina no caminho para o trabalho ou ainda descobrir um novo restaurante que sirva a sua culinária preferida perto de casa.
Esse é um benefício do Google para o consumidor e lojista. Algo gratuito, mas que precisa ser cuidado, pois os clientes vão ajudá-lo deixando avaliações, comentários e esperam ser respondidos. As avaliações positivas são um marketing orgânico de alta credibilidade para um novo cliente, afinal nada melhor do que o seu cliente falar de você para um potencial cliente. Quanto melhor esse canal de atração for tratado, mais força localmente o seu negócio irá ganhar – de reputação e SEO também. Somado a oportunidade de investimento em marketing digital de maneira local, pode ser bem mais assertivo e otimizar os seus esforços de atração de clientes com aumento de vendas. Recomendo a leitura do artigo, Como reduzir o seu CAC através da experiência do seu cliente, para maior aprofundamento no tema.
3) Presença Massiva do Canal Conversacional
O Whatsapp escalou como sendo o canal de preferência para os usuários, pois tem se mostrado barato, conveniente, eficiente e instantâneo. Definitivamente já faz parte da rotina dos brasileiros e os dados da Accenture reforçam isso, no Brasil, ele é utilizado por 99% das pessoas e 83% o utilizam como canal de compra. O efeito dessa popularização tem feito com que os clientes exijam das marcas esse tipo de canal de atendimento e de venda.
Não à toa, o modelo de venda conversacional, no qual as pessoas possam iniciar e finalizar uma compra por meio de uma conversa e no mesmo ambiente, está se popularizando. Não é mais uma coisa de empresa grande ou uma peculiaridade de um setor e sim um fato que já avançou verticalmente e horizontalmente no ecossistema de negócios no Brasil.
Em pesquisa recente do Sebrae, aproximadamente 70% das MPE brasileiras usam ferramentas digitais para realizar vendas. O levantamento aponta ainda que 40% das vendas dos pequenos negócios brasileiros vêm do canal digital. As plataformas mais usadas pelos pequenos negócios para fazer negócio são WhatsApp (56%), Instagram (43%) e Facebook (23%). O que evidencia a relevância do canal conversacional como o mais importante para o pequeno negócio.
Nos grandes varejos é comum você utilizar esse canal em moda, mas durante a pandemia houve uma explosão nos segmentos de farmácias e supermercados. Até mesmo o varejo premium, que era mais resistente, também tem utilizado muito bem o formato conversacional para uma venda mais assistida ou mesmo consultiva. Enfim, são muitos os exemplos e aplicações e certamente em 2024 vamos ver isso se consolidar ainda mais.
4) Retail Media
O fenômeno do Retail Media vem ganhando escala globalmente e para varejistas como a Amazon essa cifra está estimada em $45Bi (quarenta e cinco bilhões de dólares) para 2023 e com projeção de ultrapassar os $50Bi em 2024. A gigante chinesa Alibaba vem logo atrás com cerca de outros $42Bi.
Este movimento vem da percepção de que os varejistas são muito relevantes quando o assunto é tráfego e intenção de compra, ou seja, se tem muita gente visitando o seu site ou loja, a tendência é que você passe a entender o que elas querem. De um lado temos potencial de monetização dos grandes varejistas, do outro espaço para indústrias e varejistas menores anunciarem nessa nova mídia ultra nichada.
Em um momento no qual todos os negócios buscam novas linhas de receitas e formas de melhorar a sua saúde financeira, essa parece ser uma tendência que todos os grandes varejistas deveriam correr atrás. Existem diversas tecnologias que podem ajudá-los a gerenciar ads dentro do seu site e inclusive trazer as marcas e anunciantes para a relação.
Na outra ponta, parece ser um “novo canal” para atração e conversão para os pequenos varejistas aproveitarem e realizarem anúncios com custos mais baixos, pelo menos por enquanto, mas com um grau de personalização bastante atraente, além de uma mídia mais fluida e totalmente integrada a jornada do consumidor.
5) Creators
Os creators são produtores de conteúdo que mais do que apenas divulgar a sua marca, essa pessoa bola uma estratégia de conteúdo com base no seu público e na sua marca.Um recente estudo daFactworks para Meta trouxe que já são 20 milhões de creators no Brasil. Desta forma é possível acessar novos públicos, gerar engajamento e surfar as tendências de cada nicho através dessas parcerias.
A guerra pela atenção do consumidor diante desse bombardeio de informações que somos submetidos diariamente passa ser um desafio de todo negócio. Afinal, quem tem a atenção é quem poderá ofertar algo e conquistar o cliente. Um detalhe importante aqui é que as marcas que não estão gerando conteúdo, então sendo trocadas por criadores de conteúdo que estão desenvolvendo as suas próprias marcas.
Para ter dimensão desse mercado, a Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa Beauty, faturou R$180MM em 2022 e encerrou o contrato com a Payout (parceira de produção, distribuição e venda dos produtos Boca Rosa) – agora em 2024, ela passa a ter controle total da cadeia de produção dos produtos. Esse é um passo importante para atingir a meta do grupo de R$1Bi de faturamento em 2030.
Outro exemplo é o da Cimed: depois de lançar o Carmed Fini (hidratante labial colab com a Fini) e vender em um mês R$23,5MM, a partir dessa forma criativa de embalar as campanhas de hidratantes labiais fizeram com que o tamanho de mercado do produto fosse triplicado (passando de 1 milhão de unidades mês para 3 milhões de vendas mensais). Já o novo lançamento foi o Carmed BFF com as atrizes Larissa Manoela e Maísa. Em uma live reuniram 8 mil pessoas do B2B e venderam R$40MM em apenas 20 minutos.
6) PIX como plataforma
A última tendência e não menos importante é a expansão do uso do PIX e as diversas aplicações dele. Cada vez mais está evidente que o PIX é uma plataforma de negócios e menos um meio de pagamento.
Portanto, será comum acompanharmos o desenvolvimento dele a partir de ondas, sendo a 1ª onda a adoção do PIX entre pessoas, resolvendo as divisões do aluguel da quadra, da compra do churrasco, entre outras situações do nosso cotidiano. A 2ª onda foi a inclusão do PIX nos pequenos pagamentos do nosso dia a dia, como compras de pequeno valor em geral sendo realizadas em autônomos e PMEs. A 3ª onda que estamos vivendo agora é a expansão do PIX nas transações entre pessoas e empresas, a qual ainda tem alguns desafios como eu abordo no artigo “ Pix no e-commerce é uma tendência para se apostar em 2022 ”.
Já para 2024 devemos assistir o crescimento de fintechs utilizando o PIX como plataforma para as mais diversas funções com o objetivo de tornar mais fluída a transação de pagamentos e a jornada de compra e cobrança dos consumidores. Em paralelo ao avanço do mercado, o BACEN continua com a sua agenda de evolução onde devemos assistir a expansão do PIX nos próximos anos nas frentes de Pix Agendado, Pix Parcelado, Offline e Internacional.
Com tantas novidades e um ecossistema empreendedor trabalhando em cima dele, certamente vamos continuar a assistir o avanço dele nas mais diversas frentes e aplicações de negócios.
Essas são 6 tendências que precisam estar no radar do empreendedor brasileiro em 2024. São bons caminhos para melhorar o resultado do seu negócio, aumentar as vendas e encantar os seus clientes. Afinal, o consumidor está cada vez mais conectado e exigente, mas ao mesmo tempo nunca esteve tão propenso a novas experiências e aberto a novas marcas. Então aproveitem! Um 2024 cheio de clientes e muitas vendas para todos nós!!!
Após um ano muito desafiador para o varejo estamos começando 2024 com o mar aparentemente mais calmo e alguns ventos a favor para ajudar o empreendedor brasileiro. A inflação está bem mais controlada, os juros começaram a cair e a economia deu sinais de melhora.
Um dos motivos para isto é que os varejistas que sobreviveram a explosão de custos da mídia digital, alta rápida e expressiva dos juros, fim da abundância de capital e deterioração do poder de compra, além do endividamento dos consumidores saíram do outro lado mais forte.
Dada essa jornada, em 2024 acredito que seis tendências vão ganhar mais força - quem não prestar atenção pode perder espaço.
1) Inteligência Artificial (IA) como fonte de eficiência
Muito se fala sobre os avanços da inteligência artificial e alguns comentam sobre esse avanço ameaçar o trabalho dos humanos. Na minha opinião, o que realmente está acontecendo é que os principais cases de utilização de IA estão focados em ganho de eficiência em processos operacionais.
Segundo Daniela Braga, fundadora da Defined.ai. "Em média, as ferramentas de IA aumentam o rendimento do usuário empresarial em 66%. Ao realizar tarefas repetitivas, o maior caso de melhoria é em programação, redação de documentos empresariais e suporte ao cliente."
O que provavelmente vai fazer com que essa tendência escale ainda mais rápido em 2024, popularizando ferramentas como o ChatGPT que atingiu mais de 100 milhões de usuários em 2 meses, quebrando o recorde do TikTok que demorou 9 meses e anteriormente o Youtube que fez isso em 1,5 ano.
Portanto, devemos cada vez mais encontrar o uso de IA no nosso dia a dia, nossas empresas e no varejo como um todo. Certamente isso vai nos proporcionar atendimentos mais rápidos, jornadas de compra mais personalizadas, posts mais assertivos, descrições e vídeos comerciais melhores.
2) Varejo de Proximidade e Local Business
É quase impossível pensar numa jornada de compra de algum produto ou serviço atualmente que não se inicie pelo digital – seja para consultar fotos, avaliações, pesquisas iniciais. A consequência direta disso é a digitalização dos negócios – independente se o varejista está ativamente se digitalizando ou não.
O desafio então é impulsionar essa tendência e trabalhar de maneira inteligente para gerar mais clientes através do digital. O primeiro passo é ter o cadastro atualizado nos principais diretórios online, mas cuidado, foque apenas naqueles que são realmente relevantes para o seu negócio, não adianta estar presente em diretórios que os seus consumidores não usam. Sugiro uma atenção especial a sua ficha técnica no Perfil da Empresa do Google (ex-Google Meu Negócio), pois um bom tratamento aqui com boas fotos, informações completas, respostas aos comentários dos clientes e formas de contato atualizadas certamente vão gerar mais tráfego na sua loja física.
Dada a relevância do Google, essa dica é válida para todos os nichos de negócios. Seja para quando você está precisando de um remédio a noite, é só digitar farmácia aberta perto de mim e explorar as opções na sua região, seja para buscar um posto de gasolina no caminho para o trabalho ou ainda descobrir um novo restaurante que sirva a sua culinária preferida perto de casa.
Esse é um benefício do Google para o consumidor e lojista. Algo gratuito, mas que precisa ser cuidado, pois os clientes vão ajudá-lo deixando avaliações, comentários e esperam ser respondidos. As avaliações positivas são um marketing orgânico de alta credibilidade para um novo cliente, afinal nada melhor do que o seu cliente falar de você para um potencial cliente. Quanto melhor esse canal de atração for tratado, mais força localmente o seu negócio irá ganhar – de reputação e SEO também. Somado a oportunidade de investimento em marketing digital de maneira local, pode ser bem mais assertivo e otimizar os seus esforços de atração de clientes com aumento de vendas. Recomendo a leitura do artigo, Como reduzir o seu CAC através da experiência do seu cliente, para maior aprofundamento no tema.
3) Presença Massiva do Canal Conversacional
O Whatsapp escalou como sendo o canal de preferência para os usuários, pois tem se mostrado barato, conveniente, eficiente e instantâneo. Definitivamente já faz parte da rotina dos brasileiros e os dados da Accenture reforçam isso, no Brasil, ele é utilizado por 99% das pessoas e 83% o utilizam como canal de compra. O efeito dessa popularização tem feito com que os clientes exijam das marcas esse tipo de canal de atendimento e de venda.
Não à toa, o modelo de venda conversacional, no qual as pessoas possam iniciar e finalizar uma compra por meio de uma conversa e no mesmo ambiente, está se popularizando. Não é mais uma coisa de empresa grande ou uma peculiaridade de um setor e sim um fato que já avançou verticalmente e horizontalmente no ecossistema de negócios no Brasil.
Em pesquisa recente do Sebrae, aproximadamente 70% das MPE brasileiras usam ferramentas digitais para realizar vendas. O levantamento aponta ainda que 40% das vendas dos pequenos negócios brasileiros vêm do canal digital. As plataformas mais usadas pelos pequenos negócios para fazer negócio são WhatsApp (56%), Instagram (43%) e Facebook (23%). O que evidencia a relevância do canal conversacional como o mais importante para o pequeno negócio.
Nos grandes varejos é comum você utilizar esse canal em moda, mas durante a pandemia houve uma explosão nos segmentos de farmácias e supermercados. Até mesmo o varejo premium, que era mais resistente, também tem utilizado muito bem o formato conversacional para uma venda mais assistida ou mesmo consultiva. Enfim, são muitos os exemplos e aplicações e certamente em 2024 vamos ver isso se consolidar ainda mais.
4) Retail Media
O fenômeno do Retail Media vem ganhando escala globalmente e para varejistas como a Amazon essa cifra está estimada em $45Bi (quarenta e cinco bilhões de dólares) para 2023 e com projeção de ultrapassar os $50Bi em 2024. A gigante chinesa Alibaba vem logo atrás com cerca de outros $42Bi.
Este movimento vem da percepção de que os varejistas são muito relevantes quando o assunto é tráfego e intenção de compra, ou seja, se tem muita gente visitando o seu site ou loja, a tendência é que você passe a entender o que elas querem. De um lado temos potencial de monetização dos grandes varejistas, do outro espaço para indústrias e varejistas menores anunciarem nessa nova mídia ultra nichada.
Em um momento no qual todos os negócios buscam novas linhas de receitas e formas de melhorar a sua saúde financeira, essa parece ser uma tendência que todos os grandes varejistas deveriam correr atrás. Existem diversas tecnologias que podem ajudá-los a gerenciar ads dentro do seu site e inclusive trazer as marcas e anunciantes para a relação.
Na outra ponta, parece ser um “novo canal” para atração e conversão para os pequenos varejistas aproveitarem e realizarem anúncios com custos mais baixos, pelo menos por enquanto, mas com um grau de personalização bastante atraente, além de uma mídia mais fluida e totalmente integrada a jornada do consumidor.
5) Creators
Os creators são produtores de conteúdo que mais do que apenas divulgar a sua marca, essa pessoa bola uma estratégia de conteúdo com base no seu público e na sua marca.Um recente estudo daFactworks para Meta trouxe que já são 20 milhões de creators no Brasil. Desta forma é possível acessar novos públicos, gerar engajamento e surfar as tendências de cada nicho através dessas parcerias.
A guerra pela atenção do consumidor diante desse bombardeio de informações que somos submetidos diariamente passa ser um desafio de todo negócio. Afinal, quem tem a atenção é quem poderá ofertar algo e conquistar o cliente. Um detalhe importante aqui é que as marcas que não estão gerando conteúdo, então sendo trocadas por criadores de conteúdo que estão desenvolvendo as suas próprias marcas.
Para ter dimensão desse mercado, a Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa Beauty, faturou R$180MM em 2022 e encerrou o contrato com a Payout (parceira de produção, distribuição e venda dos produtos Boca Rosa) – agora em 2024, ela passa a ter controle total da cadeia de produção dos produtos. Esse é um passo importante para atingir a meta do grupo de R$1Bi de faturamento em 2030.
Outro exemplo é o da Cimed: depois de lançar o Carmed Fini (hidratante labial colab com a Fini) e vender em um mês R$23,5MM, a partir dessa forma criativa de embalar as campanhas de hidratantes labiais fizeram com que o tamanho de mercado do produto fosse triplicado (passando de 1 milhão de unidades mês para 3 milhões de vendas mensais). Já o novo lançamento foi o Carmed BFF com as atrizes Larissa Manoela e Maísa. Em uma live reuniram 8 mil pessoas do B2B e venderam R$40MM em apenas 20 minutos.
6) PIX como plataforma
A última tendência e não menos importante é a expansão do uso do PIX e as diversas aplicações dele. Cada vez mais está evidente que o PIX é uma plataforma de negócios e menos um meio de pagamento.
Portanto, será comum acompanharmos o desenvolvimento dele a partir de ondas, sendo a 1ª onda a adoção do PIX entre pessoas, resolvendo as divisões do aluguel da quadra, da compra do churrasco, entre outras situações do nosso cotidiano. A 2ª onda foi a inclusão do PIX nos pequenos pagamentos do nosso dia a dia, como compras de pequeno valor em geral sendo realizadas em autônomos e PMEs. A 3ª onda que estamos vivendo agora é a expansão do PIX nas transações entre pessoas e empresas, a qual ainda tem alguns desafios como eu abordo no artigo “ Pix no e-commerce é uma tendência para se apostar em 2022 ”.
Já para 2024 devemos assistir o crescimento de fintechs utilizando o PIX como plataforma para as mais diversas funções com o objetivo de tornar mais fluída a transação de pagamentos e a jornada de compra e cobrança dos consumidores. Em paralelo ao avanço do mercado, o BACEN continua com a sua agenda de evolução onde devemos assistir a expansão do PIX nos próximos anos nas frentes de Pix Agendado, Pix Parcelado, Offline e Internacional.
Com tantas novidades e um ecossistema empreendedor trabalhando em cima dele, certamente vamos continuar a assistir o avanço dele nas mais diversas frentes e aplicações de negócios.
Essas são 6 tendências que precisam estar no radar do empreendedor brasileiro em 2024. São bons caminhos para melhorar o resultado do seu negócio, aumentar as vendas e encantar os seus clientes. Afinal, o consumidor está cada vez mais conectado e exigente, mas ao mesmo tempo nunca esteve tão propenso a novas experiências e aberto a novas marcas. Então aproveitem! Um 2024 cheio de clientes e muitas vendas para todos nós!!!