Ciência

Vacina da Moderna é 96% eficaz em adolescentes, segundo primeiros estudos

A pesquisa disse que os participantes do estudo foram observados por 35 dias após a segunda dose e a vacina "foi geralmente bem tolerada até aquele dia, sem problemas sérios de segurança"

 (Craig F. Walker/The Boston Globe/Getty Images)

(Craig F. Walker/The Boston Globe/Getty Images)

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AFP

Publicado em 6 de maio de 2021 às 15h47.

A Moderna anunciou nesta quinta-feira (6) que sua vacina para covid-19 tem 96% de eficácia em adolescentes de 12 a 17 anos, de acordo com os primeiros resultados de testes clínicos nos Estados Unidos.

Dos 3.235 participantes do estudo, dois terços receberam a vacina e um terço um placebo.

O teste mostrou uma "taxa de eficácia de 96% entre os participantes...que receberam pelo menos uma injeção", disse a Moderna em seu relatório de resultados corporativos. "As análises incluíram 12 casos (de covid) a partir de 14 dias após a primeira dose", disse a imprensa.

Por causa desses resultados iniciais, os participantes foram observados por 35 dias após a segunda injeção.

A vacina "foi geralmente bem tolerada até aquele dia, sem problemas sérios de segurança", acrescentou.

Como em adultos, os efeitos colaterais mais comuns foram dor no local da injeção, dor de cabeça, fadiga, dores musculares e calafrios.

A Moderna informou que estava discutindo com autoridades regulatórias uma possível emenda à autorização de sua vacina, que até agora é administrada a maiores de 18 anos nos países onde foi aprovada.

A aliança Pfizer / BioNTech, por sua vez, apresentou pedido de autorização de vacina própria para a população entre 12 e 15 anos nos Estados Unidos e na Europa. O Canadá foi o primeiro país a permitir isso para essa faixa etária.

A vacinação do adolescente representa a próxima etapa das campanhas de vacinação necessárias, segundo especialistas, para conter a pandemia.

A Moderna também iniciou os testes de sua vacina em crianças entre 6 meses e 11 anos em março.

O mesmo ocorre com a Pfizer / BioNTech, que anunciou na terça-feira que planeja pedir aos Estados Unidos uma autorização de emergência em setembro para inocular crianças entre 2 e 11 anos.

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