Vacina: imunizante pode estar disponível a partir de janeiro, estima a Fiocruz (Paul Biris/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 2 de novembro de 2020 às 13h05.
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou nesta segunda-feira (2) acreditar que a vacinação contra a covid-19 começará até o fim do primeiro trimestre de 2021. A expectativa, segundo ela, é que a instituição possa dar início à produção da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca em janeiro ou fevereiro.
A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai acompanhar todo o processo, destacou Nísia. Ela participou de uma missa conduzida pelo cardeal-arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, no Cemitério da Penitência, no Caju, na zona norte do Rio. A cerimônia realizada no dia de Finados homenageou os cientistas que estão trabalhando para encontrar a cura da covid-19.
O acordo de cooperação com a Universidade de Oxford e a AstraZeneca foi anunciado pelo governo brasileiro no fim de julho. O imunizante será fabricado pela Fiocruz, que estima entregar 265 milhões de doses à população brasileira. Na época a previsão do Ministério de Saúde era iniciar a vacinação em dezembro.
O Reino Unido acelerou o processo para aprovar vacina produzida pela AstraZeneca. A farmacêutica informou neste domingo (1) que o órgão regulador de saúde britânico iniciou uma revisão de sua potencial vacina contra o coronavírus.
No Brasil, que ainda está bem longe de superar a primeira onda da propagação do novo coronavírus, a expectativa é de que a vacina contra a covid-19 esteja disponível ainda no primeiro semestre do ano que vem, de acordo com a Anvisa.