Ciência

Trump pede verba extra de U$1,6 bilhão para Nasa voltar à lua até 2024

A maior parte do aumento está reservada para pesquisa de um sistema de pouso lunar humano

Se o aumento for aprovado, a Nasa terá um orçamento de 22,6 bilhões de dólares em 2020 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Se o aumento for aprovado, a Nasa terá um orçamento de 22,6 bilhões de dólares em 2020 (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Reuters

Publicado em 14 de maio de 2019 às 11h36.

Washington — O governo Trump pediu ao Congresso na segunda-feira que aumente o orçamento da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) no ano que vem em 1,6 bilhão de dólares, em uma "primeira parcela" para avançar a meta de levar os norte-americanos de volta à superfície da lua até 2024.

O pedido de aumento de fundos, anunciado pelo presidente no Twitter, vem quase dois meses depois de o vice-presidente Mike Pence declarar o objetivo de encurtar em quatro anos o cronograma anterior da Nasa para colocar astronautas na lua pela primeira vez desde 1972.

O aumento proposto elevaria o nível total de gasto da Nasa para o ano fiscal de 2020 a 22,6 bilhões de dólares. A maior parte do aumento está reservada para pesquisa e desenvolvimento de um sistema de pouso lunar humano, segundo um sumário fornecido pela agência.

"No meu governo, estamos recuperando a grandeza da Nasa e voltaremos à lua, e depois Marte", tuitou Trump na segunda-feira. "Estou atualizando meu orçamento para incluir 1,6 bilhão de dólares adicionais para que possamos voltar ao espaço com tudo!".

A princípio a Nasa almejava levar uma espaçonave tripulada à superfície lunar até 2028, depois de colocar uma estação de "Abertura" na órbita da lua até 2024.

A nova meta — uma empreitada que deve custar dezenas de bilhões de dólares — chega no momento em que a Nasa se empenha, com a ajuda de parceiros privados, em retomar missões espaciais humanas partindo dos EUA pela primeira vez desde que o programa de ônibus espaciais foi encerrado em 2011.

O administrador da Nasa, Jim Bridenstine, classificou o pedido de aumento revisado como uma "primeira parcela de confiança" da Casa Branca.

"Nossa meta aqui é construir um programa que nos leve à lua o mais rápido possível", disse Bridenstine a repórteres em uma teleconferência na noite de segunda-feira. "Nos próximos anos, precisaremos de fundos adicionais", disse. "Mas esta é uma boa quantia que nos coloca em movimento de uma maneira muito forte".

O programa Apollo, antecessor da Nasa ao esforço de levar humanos de volta ao satélite natural da Terra, realizou seis missões tripuladas à lua entre 1969 e 1972.

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