Terremoto: abalo sísmico atingiu a costa oeste americana na sexta-feira (5) (David McNew/Reuters)
Rodrigo Loureiro
Publicado em 9 de julho de 2019 às 20h59.
São Paulo – O terremoto que atingiu os Estados Unidos na última sexta-feira (5) deixou mais do que destruição e prejuízo para os moradores de Ridgecrest, na Califórnia. O tremor também foi o responsável por uma rachadura na terra que pode ser vista até mesmo do espaço.
Em foto publicada por Will Mashall, executivo que comanda a empresa de satélites Planet Labs, é possível observar como o solo foi modificado dias após o terremoto abalar parte da costa oeste americana, como mostram as imagens abaixo:
Ridgecrest Earthquake before (4th July) & after (6th July) images from Doves, clearly showing surface rupture. Thx @rsimmon @PlanetLabs @USGS RT @USGSBigQuakes Prelim M7.1 Earthquake 35.767, -117.605 Jul-06 03:19 UTC, updates https://t.co/waWvmvQZ88 pic.twitter.com/cUNxdMazum
— Will Marshall (@Will4Planet) 7 de julho de 2019
A veracidade das imagens foi confirmada pela Nasa. Chris Milliner, cientista especialista em terremotos da agência espacial americana, inclusive, publicou em sua conta no Twitter uma montagem com as diferenças do solo após o impacto natural.
Satellite imagery from @Planetlabs shows surface rupture of the Mw 7.1 July 5th #earthquake. There is much larger fault slip here than the Mw 6.4, ~2m of right-lateral offset at this location (35.79, -117.61). Slip profile and correlation results to come. pic.twitter.com/RMZX9XydeM
— Chris Milliner (@Geo_GIF) 7 de julho de 2019
Com magnitude de 7,1 graus na escala Ritcher, esse foi o terremoto mais forte que atingiu a região sul da costa oeste americana nas últimas duas décadas. Os tremores puderam ser sentidos principalmente nas cidades de Las Vegas, Los Angeles e Phoenix. Em Ridgecrest, o abalo provocou danos consideráveis a estrutura da cidade, como incêndios e vazamento de água e de produtos perigosos.