Aquecimento global: as temperaturas médias da superfície global em 2016 ficaram em 14,8 graus celsius, ou 1,3 graus celsius acima do estimado antes da Revolução Industrial (foto/Getty Images)
Reuters
Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 20h45.
Última atualização em 5 de janeiro de 2017 às 20h45.
Oslo - O ano passado foi o ano mais quente já registrado por uma margem ampla, com temperaturas se aproximando de um teto estabelecido por quase 200 países para limitar o aquecimento global, disse o serviço climático Copernicus da União Europeia nesta quinta-feira.
Os dados são os primeiros do novo ano a confirmar muitas projeções de que 2016 irá superar 2015 como o ano mais quente desde que registros confiáveis começaram no Século 19, disse ao serviço em relatório.
O Ártico foi a região que mostrou a alta mais acentuada nas temperaturas, enquanto muitas outras áreas do planeta, incluindo partes da África e da Ásia, também tiveram calor anormal.
Algumas partes da América do Sul e da Antártica estavam mais frias do que o normal.
As temperaturas médias da superfície global em 2016 ficaram em 14,8 graus celsius, ou 1,3 graus celsius acima do estimado antes da Revolução Industrial implementar o amplo uso de combustíveis fósseis, disse o órgão da UE.
Em 2015, quase 200 países concordaram em uma cúpula em Paris a limitar o aquecimento global para "bem abaixo" de 2 graus celsius acima dos tempos pré-industriais, enquanto realizavam esforços para manter a alta para 1,5 graus celsius como parte de uma mudança para energia limpa em detrimento do uso de combustíveis fósseis.