Ciência

Sputnik V tem eficácia de 97,6% em estudo com 3,8 milhões de pessoas

A nova taxa de eficácia é mais alta que a de 91,6%, destacada em resultados de um estudo de grande escala com a vacina e que foi publicado na revista médica The Lancet no início do ano

 (Sergey Pivovarov/Reuters)

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Reuters

Publicado em 19 de abril de 2021 às 18h23.

 Cientistas russos concluíram que a vacina Sputnik V tem eficácia de 97,6% contra a covid-19 no "mundo real" de acordo com uma avaliação de dados de 3,8 milhões de pessoas, anunciaram o Instituto Gamaleya de Moscou e o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF) nesta segunda-feira.

A nova taxa de eficácia é mais alta que a de 91,6%, destacada em resultados de um estudo de grande escala com a Sputnik V e que foi publicado na revista médica The Lancet no início do ano, e é favorável em comparação com dados sobre a eficiência de outras vacinas contra a Covid-19.

Os novos dados correspondem a 3,8 milhões de russos que receberam tanto a primeira dose quanto uma dose de reforço, como parte do programa nacional de vacinação com a Sputnik V.

"Esses dados confirmam que a Sputnik V tem uma das melhores taxas de proteção contra o coronavírus entre todas as vacinas disponíveis", disse Kirill Dmitriev, diretor do fundo soberano RDIF que está apoiando o imunizante.

A incidência de infecções foi calculada a partir do trigésimo quinto dia após a primeira injeção, diz a nota, mostrando uma taxa de incidência de 0,027%.

A incidência de infecção entre adultos não vacinados durante um período considerável após o lançamento do programa de vacinação em massa na Rússia foi de 1,1%, diz a nota, sem especificar o intervalo de datas utilizado.

Os novos dados serão publicados em uma revista médica revisada por pares no mês que vem, acrescenta a nota.

Os dados foram reunidos a partir de uma base de dados mantida pelo Ministério da Saúde do país e que registra pessoas vacinadas, assim como de uma base de dados de pessoas infectadas pela Covid-19 no país, segundo o comunicado.

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