Dilma com estudantes durante cerimônia de lançamento da segunda etapa do Ciência sem Fronteiras (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 25 de junho de 2014 às 22h15.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira, 25 que a segunda etapa do programa Ciência sem Fronteiras (CsF) deverá conceder 100 mil bolsas para estudantes brasileiros no exterior, compreendendo o período de 2015 a 2018.
A primeira fase do Ciência sem Fronteiras deve alcançar a marca de 101 mil bolsas até o final deste ano.
"Serão mais 100 mil bolsas na segunda etapa do Ciência sem Fronteiras. É muito importante também a variedade de países, porque para nós interessa alunos estudando na Coreia, Japão, China, porque nesses países também tem escolas de alta qualidade", afirmou Dilma, em solenidade no Palácio do Planalto.
O anúncio da segunda etapa do Ciência sem Fronteiras segue um roteiro traçado pela presidente Dilma de consolidar marcas e repaginar suas principais plataformas eleitorais visando à reeleição.
Na semana passada, a presidente lançou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego 2.0 (Pronatec). No início do próximo mês, será lançada a terceira fase do Minha Casa Minha Vida, outro programa considerado vitrine da sua administração.
Parcerias
Ao destacar o papel do Ciência sem Fronteiras na qualificação curricular de estudantes brasileiros, Dilma destacou a importância da parceria entre setor público e privado para garantir a concessão de bolsas.
"Levamos dois anos para levar e generalizar o Ciência sem Fronteiras pelo mundo afora, agora aprendemos e vamos acelerar o processo. Quero mais uma vez dizer a importância da participação do setor privado para que a gente possa aumentar o número de matrículas no exterior, número de oportunidades no exterior", disse a presidente.
Dentro do governo, assessores afirmam que a iniciativa privada não está garantindo todas as bolsas que havia se comprometido na primeira fase do programa - 26 mil, do total de 101 mil.
Mesmo assim, Dilma já disse que o Palácio do Planalto vai bancar as bolsas que eventualmente não forem concedidas pelo setor privado.