Ciência

Presidente da Pfizer se recusa a suspender patentes de vacinas

Albert Bourla disse que sua empresa, que desenvolveu uma vacina junto com a alemã BioNTech, "não é nada" favorável ao apelo americano para suspender as patentes

Genebra - Suíça, 25 a 29 de janeiro de 2021.

Albert Bourla, CEO, Pfizer, EUA; Conselho Empresarial Internacional (Pascal Bitz/World Economic Forum/Divulgação)

Genebra - Suíça, 25 a 29 de janeiro de 2021. Albert Bourla, CEO, Pfizer, EUA; Conselho Empresarial Internacional (Pascal Bitz/World Economic Forum/Divulgação)

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AFP

Publicado em 6 de maio de 2021 às 15h55.

O presidente da Pfizer, Albert Bourla, disse nesta quinta-feira (6) que rejeita a proposta apoiada pelos Estados Unidos de suspender temporariamente as patentes das vacinas para covid-19, mas sugeriu acelerar a produção nas fábricas existentes. 

Em entrevista à AFP, Bourla disse que sua empresa, que desenvolveu uma vacina junto com a alemã BioNTech, "não é nada" favorável ao apelo americano para suspender as patentes que protegem o medicamento contra a covid-19.

O governo dos Estados Unidos chocou o mundo ontem ao anunciar que apoiaria o levantamento de patentes de vacinas anticovid e recebeu imediatamente o apoio entusiasmado da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Nesta mesma quinta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE está "pronta para discutir" formas de garantir que as vacinas cheguem rapidamente a todos os cantos do mundo.

“A UE está pronta para falar sobre qualquer proposta que responda à crise de forma eficaz e pragmática. É por isso que estamos prontos para falar sobre como o levantamento da propriedade intelectual pode ajudar a atingir esse objetivo”, disse o governante.

Até agora, a UE manteve-se firmemente contra os apelos à suspensão temporária de patentes de vacinas para acelerar as campanhas de imunização contra a covid-19.

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