Relatórios financeiros são como retrovisores: mostram o que já passou, o que já foi feito e, por isso, é imprescindível que as organizações compartilhem com o seu ecossistema de stakeholders sua estratégia futura (OsakaWayne Studios/Getty Images)
Tamires Vitorio
Publicado em 26 de agosto de 2020 às 10h30.
Última atualização em 26 de agosto de 2020 às 11h35.
Quando homens são infectados pelo novo coronavírus eles tendem a apresentar sintomas mais graves da doença, enquanto mulheres têm quadros mais amenos. A ciência tenta entender por que isso acontece e, mesmo sem respostas exatas, alguns fatores podem sugerir algumas respostas. Um deles parece bastante simples: os homens produzem uma resposta imune mais fraca do que as mulheres.
Segundo os cientistas, os homens analisados tinham níveis de plasma mais alto, mas menos linfócitos T — células reativas que ajudam o organismo na defesa de infecções. A descoberta foi divulgada em um novo estudo feito pela Universidade Yale, nos Estados Unidos, e publicado na revista científica Nature, já revisado por pares.
Os cientistas também afirmam que os homens acima de 60 anos devem depender mais de uma vacina para protegê-los da doença, visto que seus organismos não conseguem, por si só, criar uma resposta imune forte o suficiente.
Recentemente um estudo publicado na revista científica Science Mag feito com 35 pessoas infectadas pelo vírus aponta que a maioria dos quadros severos foi observada em homens, que ficaram internados por nove dias.
De acordo com o jornal britânico The Guardian, especialistas ainda não sabem ao certo qual é o motivo de a mortalidade ser mais alta para homens do que para mulheres. A hipótese é uma combinação de três fatores: hábitos, higiene e hormônios.
A pesquisa da Yale pode confirmar os motivos por trás das internações mais longas e das taxas de mortalidade mais altas para o gênero.