Ciência

Pesquisa acaba com mito sobre a formação do Stonehenge

Misteriosa obra de pedra ainda intriga pesquisadores

 (Google Maps/Reprodução)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 5 de julho de 2018 às 05h55.

Última atualização em 5 de julho de 2018 às 05h55.

São Paulo – Arqueólogos da Universidade de Leicester, no Reino Unido, acabaram com um mito sobre a formação rochosa Stonehenge, criada em algum momento por volta do ano 3000 antes de Cristo.

Em 1923, o geólogo Herbert Henry Thomas constatou que as pedras foram trazidas pelo mar da Mynydd Preseli até Bristol, onde está até hoje, por meio do mar, pela costa de Welsh. Essa foi a versão aceita por anos a fio.

Por análise de datação de radiocarbono, as primeiras pedras azuis (bluestones, em inglês) pesquisadores sabem que elas são de um período entre 2400 e 2200 antes de Cristo. Com novas técnicas de análise e microscopia de transmissão e reflexo de luz, os pesquisadores da Universidade de Leicester concluíram que a análise de Thomas era baseada em evidências pobres e que as pedras, na verdade, vieram de Craig-Rhos-y-felin e Carn Goedog.

Como essas pedras foram parar a 160 quilômetros de distância ainda é algo que intriga a comunidade científica. Arqueologistas creem que elas foram transportadas por humanos, ainda que seja considerada a hipótese de que o transporte tenha ocorrido por obra da natureza ao longo dos anos.

A pesquisa foi publicada no jornal Antiquity.

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