Lua cheia sobe atrás do Templo de Poseidon antes do eclipse lunar em Cape Sounion, perto de Atenas, na Grécia, em 27 de julho de 2018. (Alkis Konstantinidis/Reuters)
Vanessa Barbosa
Publicado em 28 de julho de 2018 às 09h44.
Última atualização em 30 de julho de 2018 às 13h53.
São Paulo - O mundo ficou extasiado com a lua de sangue na noite de ontem. O eclipse total, o mais longo do século 21, durou uma hora, 42 minutos e 57 segundos. No entanto, um eclipse parcial precedeu o eclipse total, o que significa que a Lua passou um total de 3 horas e 54 minutos na sombra da Terra, de acordo com a NASA.
Quem perdeu o espetáculo vai ter que esperar até o próximo, que pode acontecer até 2029. Mas o tempo de duração deste eclipse não será igualado até 2123, segundo os estudiosos.
O eclipse completo, às 19h22 (horário de Brasília), era visível da Europa, Rússia, África, Oriente Médio, grande parte da Ásia e da Austrália, embora as nuvens bloqueassem a lua em alguns lugares.
Um eclipse lunar total ocorre quando a lua inteira passa pela parte mais escura da sombra da Terra, chamada de umbra, se alinhando com o Sol, o que provoca uma sombra no satélite e faz com que a lua perca o brilho e fique na sombra.
Quando o fenômeno deixa a lua com um tom avermelhado pelos raios de sol que passam pela atmosfera ele é chamado de lua de sangue.