A categoria é contra o programa Mais Médicos (que entre outras medidas prevê a contratação de profissionais estrangeiros sem a revalidação dos diplomas) e os vetos que a presidente Dilma Rousseff fez à lei do Ato Médico (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 16h36.
São Paulo - Sindicatos dos médicos de ao menos 12 estados confirmaram a suspensão do atendimento eletivo aos pacientes das redes públicas e privadas de saúde nesta quarta-feira, 31.
No Espírito Santo, segundo o Sindicato dos Médicos do estado (Simes), 80% dos profissionais da Grande Vitória aderiram à paralisação. Em São Paulo, médicos da Baixada Santista interromperam o atendimento.
De acordo com as entidades, cidades do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pernambuco e Amazonas também enfrentam a suspensão de consultas. A Federação Nacional dos Médicos (Fenam) informou que os atendimentos de urgência e emergência estão mantidos em todos os locais.
Este é o segundo dia de protestos. Na terça, 30, profissionais, residentes e estudantes paralisaram suas atividades em 18 estados e no Distrito Federal. O Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) acredita que, na terça, a adesão no estado foi de 100%.
A categoria é contra o programa Mais Médicos (que entre outras medidas prevê a contratação de profissionais estrangeiros sem a revalidação dos diplomas) e os vetos que a presidente Dilma Rousseff fez à lei do Ato Médico, que regulamenta o exercício da profissão.
Além da paralisação, algumas capitais têm manifestações marcadas para o final desta tarde. Em São Paulo, os médicos devem protestar na Avenida Paulista e na rua da Consolação, na região central da cidade.