Ciência

Os 10 itens que este CEO leva na mala para manter a longevidade mesmo viajando

Bryan Johnson, conhecido por gastar US$ 2 milhões (R$ 12,12 milhões) ao ano para reverter o envelhecimento, mantém rotina alimentar rigorosa até durante viagens internacionais

Bryan Johnson, ex-CEO de tecnologia, segue dieta rigorosa e leva alimentos próprios para viagens. (Thinkstock/Choreograph/Thinkstock)

Bryan Johnson, ex-CEO de tecnologia, segue dieta rigorosa e leva alimentos próprios para viagens. (Thinkstock/Choreograph/Thinkstock)

Fernando Olivieri
Fernando Olivieri

Redator na Exame

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 07h46.

Última atualização em 3 de dezembro de 2024 às 08h10.

O ex-CEO de tecnologia Bryan Johnson, que gasta cerca de US$ 2 milhões (R$ 12,12 milhões) ao ano na busca pela longevidade, continua seguindo sua rigorosa rotina alimentar mesmo em viagens internacionais. Johnson viajou para a Índia esta semana, levando consigo todos os alimentos necessários para sustentar sua dieta durante seis dias. As informações são da Fortune.

Johnson, autor do livro Don’t Die, explicou em suas redes sociais que a decisão de levar sua própria comida não reflete especificamente uma crítica à Índia, mas sim ao que ele chama de "suprimento global contaminado". Ele afirmou que essa abordagem é necessária para manter a consistência de sua dieta, que inclui alimentos como nozes, sopas instantâneas e suplementos voltados para a longevidade.

Entre os itens levados para a Índia estão produtos da sua empresa, Blueprint, que vende misturas prontas e suplementos. Um pudim de nozes, por exemplo, custa US$ 94 (R$ 569,64) e inclui nozes, macadâmia, suco de romã e outras frutas. O pacote completo de suplementos da Blueprint sai por US$ 343 (R$ 2.078,58).

Itens levados na bagagem

  • Mistura de longevidade
  • Proteína
  • Peptídeos de colágeno
  • Mix de blueberries e nozes
  • Barras de macadâmia
  • Lentilhas instantâneas
  • Sopa de ervilha instantânea
  • Purê de macadâmia
  • Cogumelos "super shrooms"
  • Matcha

Apesar dos rigorosos testes alegados pela empresa de Johnson, autoridades de saúde como os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) alertam contra o uso indiscriminado de suplementos. Eles recomendam que os nutrientes sejam obtidos, prioritariamente, por meio de alimentos naturais. “Muitos suplementos podem ter efeitos fortes no corpo, especialmente em altas doses ou combinados com outros produtos”, aponta o NIH.

Debate sobre longevidade e críticas

Johnson tem sido alvo de críticas por seu estilo de vida e pela comercialização de produtos caros. Ele, porém, defende sua abordagem como um esforço para promover alimentos saudáveis e acessíveis. “Podem me odiar, me chamar de charlatão, mas saibam o que estão colocando no corpo”, declarou em suas redes sociais.

Especialistas como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) reforçam que pilares tradicionais como exercício físico, alimentação balanceada, controle de estresse e interação social continuam sendo fundamentais para um envelhecimento saudável. Johnson, por sua vez, mantém seu foco na longevidade e nas práticas que considera essenciais, mesmo durante viagens internacionais.

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