Redação Exame
Publicado em 25 de novembro de 2024 às 22h13.
Última atualização em 26 de novembro de 2024 às 14h12.
Durante uma expedição às Ilhas Salomão, mergulhadores afiliados à iniciativa Pristine Seas da National Geographic registraram o maior coral já documentado na história. Com 34 metros de comprimento e 32 metros de largura, o animal é maior que uma baleia-azul, e pode se estender por cinco quadras de tênis se colocado diagonalmente.
O coral, localizado próximo ao arquipélago Três Irmãs, na província de Makira-Ulawa, foi inicialmente confundido com o sombreamento de um naufrágio. Pesquisadores estimam que ele esteja em crescimento contínuo há cerca de 300 a 500 anos.
Oppenheimer e suas reflexões: as 20 frases mais marcantes do "pai da bomba atômica" Buraco gravitacional do Oceano Índico desafia teorias sobre campo gravitacional da TerraA descoberta foi liderada por Enric Sala, explorador residente da National Geographic, que comparou o achado a "encontrar a árvore mais alta do mundo". A equipe espera que a visibilidade do coral impulsione iniciativas de conservação, mesmo fora de eventos como a COP16, que debaterá a biodiversidade global.
“Embora possamos observar cada pedaço de terra com satélites e drones, o oceano abaixo da superfície ainda guarda mistérios como este”, afirmou Sala.
Molly Timmers, cientista da expedição, destacou que a nova descoberta supera o famoso coral “Big Momma” em Samoa Americana, anteriormente considerado o maior do mundo. “Se o Big Momma parecia uma bola de sorvete, este coral é como se o sorvete tivesse derretido, se espalhando pelo fundo do mar”, explicou.
A iniciativa Pristine Seas busca coletar dados para proteger regiões marinhas ainda intactas, reforçando a importância de preservar esses habitats únicos e pouco explorados.