Antes da menopausa, o risco de doenças cardíacas nas mulheres é muito menor do que nos homens (Choreograph/Getty Images)
Agência de notícias
Publicado em 4 de julho de 2023 às 09h15.
Última atualização em 4 de julho de 2023 às 09h22.
A menopausa é o último ciclo menstrual da mulher, ou seja, é o último episódio de sangramento apresentado por ela. Em média, elas entram na menopausa após os 50 anos e, quando chega esse período, além das mudanças importantes no corpo, as chances de um ataque cardíaco aumentam. Assim, mulheres com menopausa precoce têm um risco superior a ter um infarto do que aquelas com menopausa tardia.
Antes da menopausa, o risco de doenças cardíacas nas mulheres é muito menor do que nos homens. Porém, após esse período, esse fator se iguala. O risco começa a aumentar devido às alterações hormonais causadas pelo período em que a mulher deixa de menstruar.
É provável que isso aconteça, pois o corpo feminino deixa de produzir o estrogênio, um hormônio vaso protetor, que reduz o LDL (colesterol ruim) e melhora o HDL (colesterol bom), e responsável por proteger os vasos sanguíneos.
As mulheres nesse período podem não apresentar os sintomas clássicos de infarto, como: aperto no peito, dor no braço, formigamentos, falta de ar e outros. Porém, os sintomas podem envolver:
Apesar de não serem comuns, esses sintomas não podem ser ignorados.
Segundo o cardiologista Dr. Rizzieri Gomes, para manter a saúde do corpo durante a menopausa é fundamental manter hábitos de vida saudáveis antes mesmo desta fase chegar. “Precisamos alertar para o impacto da menopausa no risco cardiovascular e a importância de cuidar do coração. Realizar atividade física, manter uma alimentação saudável, ficar dentro do peso, são alguns fatores que ajudam as mulheres a estarem bem quando a hora chegar; reduzindo, assim, seu risco de infarto e AVC (acidente cerebral vascular)”, afirma.
O hormônio do estrogênio, por sua vez, é muito importante para a saúde do coração, ossos e cérebro, tanto em homens quanto em mulheres. Por isso, o especialista salienta a necessidade de cuidar do corpo para manter a sua produção. “Tome cuidado, cuide bem da sua saúde, pois infelizmente a sua produção de estrogênio não irá se manter nos mesmos níveis para sempre.”
Conforme elenca o Dr. Rizzieri Gomes, alguns hábitos diários podem ajudar a prevenir a enfermidade, como: