Dilma com médicos do programa: ela conversou com internautas pela sua página no Facebook (Roberto Stuckert Filho/PR)
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2014 às 16h14.
Brasília - Após a intensificação das críticas da oposição ao Mais Médicos no início da campanha eleitoral, a presidente Dilma Rousseff convocou uma conversa com internautas na tarde desta sexta-feira, 18, para sair em defesa do programa, considerado uma das principais vitrines de sua campanha à reeleição.
Segundo a presidente, o governo federal está diariamente "melhorando" o Mais Médicos.
"Os novos médicos recém-formados no Brasil podem integrar o programa. É só optar. Porque o programa Mais Médicos sempre dará prioridade ao profissional formado no Brasil", escreveu Dilma, ao ser questionada sobre as formas de novos médicos brasileiros serem inseridos no programa.
"Nós estamos diariamente melhorando o Mais Médicos", disse a presidente, destacando que o programa está presente em 3.785 municípios, dando cobertura médica para 50 milhões de pessoas.
"Oitenta e sete por cento desses médicos obtiveram seu diploma no exterior, e isto porque quando nós fizemos a primeira chamada que priorizava os médicos com registro no Brasil, apenas 1.846 médicos se apresentaram. Portanto, para melhorar o programa, uma das grandes medidas que tomamos é aumentar o número de vagas para médicos nas universidades brasileiras - públicas e privadas - e também ampliamos as bolsas de residência médica para formar especialistas", disse Dilma.
A conversa com internautas ocorre na página oficial do site da presidenta Dilma Rousseff, administrada pelo Partido dos Trabalhadores (PT). As conversas anteriores de Dilma com internautas ocorreram na página institucional do Palácio do Planalto no Facebook.
O candidato tucano à Presidência da República, Aécio Neves, prometeu nesta semana "renegociar" os termos do acerto entre Brasil e Cuba para o programa Mais Médicos e igualar os salários dos médicos estrangeiros.
"Nós é que temos que concordar com o governo cubano? Na verdade o governo brasileiro financia o governo cubano com parte da remuneração dos médicos. Nós vamos financiar os médicos cubanos", afirmou o tucano, em sabatina realizada por Folha de S.Paulo, UOL, SBT e rádio Jovem Pan.