O lixo espacial esta se tornando um perigo eminente para as infraestruturas enviadas ao espaço (Getty/Getty Images)
Com a órbita da Terra cada vez mais abarrotada de lixo, está se tornando difícil para a Estação Espacial Internacional (ISS) desviar dos detritos.
Não por acaso, o braço robótico Canadarm 2, que ajuda os astronautas em missões externas da estação, foi atingido por um desses objetos, no último dia 12. A Agência Espacial Canadense (CSA) só divulgou o estrago na semana passada.
Para a CSA, trata-se de um “golpe de sorte”, considerando que o equipamento de mais de 17 metros de comprimento e 35 centímetros de diâmetro sofreu um dano bem pequeno, na seção da lança do braço e manta térmica.
Ao considerar a capacidade destrutiva dos objetos que vagam no espaço, que mesmo quando medindo alguns milímetros de diâmetro ainda podem chegar a 10 km por segundo, é de se imaginar que faria sentido limpar o espaço, correto?
No entanto, é tecnologicamente inviável e economicamente impraticável limpar as cerca de 6 mil toneladas de lixo espacial que flutuam sobre as cabeças humanas. No espaço, contar com a sorte faz parte da rotina.