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Fiocruz pesquisa teste rápido para detectar chikungunya

Teste será similar ao teste rápido de gravidez, uma pequena quantidade de sangue será suficiente para mostrar o resultado em uma fita indicativa


	Chikungunya: teste será similar ao teste rápido de gravidez, uma pequena quantidade de sangue será suficiente para mostrar o resultado em uma fita indicativa
 (Jose Cabezas/AFP)

Chikungunya: teste será similar ao teste rápido de gravidez, uma pequena quantidade de sangue será suficiente para mostrar o resultado em uma fita indicativa (Jose Cabezas/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de novembro de 2014 às 11h38.

Brasília - A Fundação Oswaldo Cruz já deu início aos trabalhos em busca de um teste rápido capaz de identificar casos de febre chikungunya, no Brasil.

De acordo com o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da instituição, Rodrigo Guerino, o teste será similar ao teste rápido de gravidez, uma pequena quantidade de sangue será suficiente para mostrar o resultado em uma fita indicativa.

Em audiência pública, na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, Rodrigo destacou a importância do diagnóstico rápido da doença, uma vez que os sintomas se assemelham aos da dengue, mas há sutilezas no tratamento de ambas as enfermidades.

O diretor do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, admitiu que há uma preocupação, por parte da pasta, em relação à possível confusão de diagnóstico entre casos de dengue e febre chikungunya.

Um erro de diagnóstico, segundo ele, pode fazer com que os profissionais deixem de agir rapidamente no caso da dengue, provocando um agravamento do quadro e mesmo o óbito do paciente.

Dados do ministério indicam que, até o momento, ocorreram 1.039 casos confirmados de febre chikungunya no país, a maior parte na Bahia e no Amapá. Há ainda 968 casos em investigação. Maierovitch lembrou que o país conta com uma experiência de 30 anos no tratamento da dengue.

Ele ressaltou que o país já passou por momento de ter que "montar hospitais de campanha e centros de hidratação rápida. Não prevemos esse cenário para o vírus chikungunya, mas ele não é impossível".

No debate, o representante da Organização Pan-americana de Saúde (Opas) no Brasil, Henrique Vazquez, destacou que praticamente todo o continente conta com a presença do vetor que transmite a febre chikungunya e que, no caso do Brasil, a ausência de imunidade na população torna os brasileiros suscetíveis à doença. "O chikungujnya será um grande desafio", concluiu.

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