Pele: estudo descobriu proteína que ajuda o órgão (RUNSTUDIO/Getty Images)
AFP
Publicado em 3 de abril de 2019 às 19h27.
Para quem busca manter a pele jovem, intacta e sem imperfeições, os cientistas podem ter encontrado a resposta na forma de uma proteína.
De acordo com um novo estudo, a proteína chamada COL17A1 funciona estimulando a competição celular, um processo fundamental para manter a forma do tecido. Isso efetivamente "expulsa" as células mais fracas, enquanto incentiva a replicação das células mais fortes.
Mas o envelhecimento resulta no esgotamento da COL17A1, assim como os inimigos conhecidos da pele jovem, como a radiação UV.
E quando isso acontece, as células mais fracas se replicam, deixando a pele mais fina, mais propensa a danos e mais lenta em se recuperar.
A pesquisa publicada nesta quinta-feira na revista Nature foi baseada em investigações usando caudas de camundongos, que compartilham muitas das mesmas características da pele humana.
Depois de confirmarem a importância da COL17A1, os pesquisadores decidiram investigar se eles poderiam estimular a proteína uma vez que ela estivesse esgotada - efetivamente procurando compostos que pudessem impulsar o processo de antienvelhecimento na pele.
Eles isolaram dois compostos químicos - Y27632 e apocinina - e testaram ambos em células da pele, com resultados positivos.
"A aplicação dessas drogas em feridas profundas da pele promoveu significativamente o reparo" destas, apontou a pesquisa.
Os dois compostos apontam meios de "facilitar a regeneração e reduzir o envelhecimento da pele", acrescentou o estudo.