Máscara e distanciamento não são o suficiente contra covid-19, diz estudo (Aleksandr Zubkov/Getty Images)
Tamires Vitorio
Publicado em 27 de outubro de 2020 às 10h58.
Última atualização em 29 de outubro de 2020 às 16h32.
O uso de máscaras de proteção se tornou item obrigatório na rotina do mundo inteiro em meio à pandemia do novo coronavírus. E, segundo pesquisadores das universidades americanas Johns Hopkins e do Mississippi, existe uma forma de torná-las ainda mais eficazes: praticando o distanciamento social. Quer entender a evolução da pandemia e o cenário de reabertura no país? Acesse a EXAME Research.
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores criaram um modelo que identifica as possibilidades de infecção aérea pela covid-19. O que foi descoberto é que a proteção da transmissão aumenta quase que proporcionalmente ao distanciamento social, ou seja, ao dobrar a distância, é possível também dobrar os níveis de proteção.
O uso de máscaras mais simples, como a de apenas uma camada de tecido, já é eficaz contra o vírus, mas os pesquisadores notam que caso as pessoas façam atividades que aumentam a respiração, elas podem também aumentar o risco de transmissão.
Ao espirrar ou até mesmo falar sem máscara, um infectado pela covid-19 pode expelir gotículas de saliva que conseguem viajar por mais de 2 metros e se espalharem por até 8 metros de distância — o que pode significar uma necessidade de aumentar ou reduzir o distanciamento social conforme necessário.