Ciência

Cobra pré-histórica tinha o tamanho de um ônibus escolar

A "Titanoboa cerrejonensis" chegava a 14,6 metros e pesava até 1,1 tonelada

Titanoboa cerrejonensis: cobra pré-histórica tinha enormes dimensões (Jeff Gage/Florida Museum of Natural History/Reprodução)

Titanoboa cerrejonensis: cobra pré-histórica tinha enormes dimensões (Jeff Gage/Florida Museum of Natural History/Reprodução)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 15 de janeiro de 2018 às 10h13.

Última atualização em 15 de janeiro de 2018 às 16h40.

Imagine a seguinte situação: você entrou sem querer em uma máquina do tempo e acabou indo parar na era dos dinossauros. Depois de vagar alguns minutos por uma floresta, encontra dois caminhos possíveis: um deles irá levá-lo em direção a alguns dinossauros – carnívoros, herbívoros e onívoros. A outra rota tem destino certo: uma cobra pré-histórica.

Se você escolheu a segunda opção, temos péssimas notícias: a Titanoboa cerrejonensis não era uma cobra qualquer e seu fim seria bem doloroso.

Esse animal pré-histórico podia chegar a um comprimento de 14,6 metros e pesar até 1,1 tonelada. Para termos de comparação, o tamanho da "pequena" é aproximadamente o de um ônibus escolar.

A gigantesca titanoboa não usava veneno nem suas presas para se alimentar: ela tinha noção de seu tamanho e aproveitava para esmagar outros animais com seu próprio corpo – crocodilos inteiros eram devorados pela predadora, que viveu no período Paleoceno, o primeiro da era Cenozoica, entre 55 e 65 milhões de anos atrás.

Se você ainda está curioso com as dimensões da criaturinha, cujos fósseis foram descobertos em uma mina de carvão colombiana, é possível ver um modelo em tamanho real na Universidade Brigham Young, na cidade de Provo, nos Estados Unidos.

yt thumbnail

Este texto foi publicado originalmente no site da Superinteressante.

Acompanhe tudo sobre:AnimaisArqueologia

Mais de Ciência

'Chuva de meteoros' causada por lixo espacial é observada no Brasil; veja vídeos

Por que ventiladores não podem ser usados em dias de 'calor extremo'? Cientistas explicam o motivo

Medicamento parecido com Ozempic reduz sintomas de abstinência de cocaína, revela estudo

Arqueólogos descobrem primeira tumba de faraó em mais 100 anos