Coronavírus: USP divulgou uma tabela que mostra os principais tratamentos para enfrentar a doença (Brasil2/Getty Images)
Rodrigo Loureiro
Publicado em 19 de maio de 2020 às 14h57.
Última atualização em 19 de maio de 2020 às 19h51.
Uma tabela divulgada nas redes sociais da Universidade de São Paulo (USP) na segunda-feira (18) mostra quais são os principais tratamentos disponíveis para o enfrentamento do novo coronavírus. A lista mostra os efeitos de fármacos como a hidroxicloroquina e faz uma comparação em relação a preço, acesso, risco, evidência de eficácia e recomendação dos órgãos de saúde com outros tratamentos.
Com mais de 1,1 mil compartilhamentos somente no Facebook, a tabela foi elaborada a partir de um consenso divulgado no dia 18 de maio sobre tratamentos que são recomendados ou desaconselhados por importantes sociedades médicas brasileiras. Entre as fontes estão a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), a Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT).
Conforme relatado, os tratamentos com hidroxicloroquina, com ou sem azitromicina, têm risco elevado, pouca evidência de ser realmente eficaz e uma forte recomendação contrária ao uso do medicamento em rotina. Nos pontos positivos, destaque para o preço e para a facilidade de acesso ao fármaco.
Também foram analisados tratamentos com lopinavir, oseltamivir, tocilizumabe, glicocorticosteroides, heparina em doses de anticoagulação e em doses de profilaxia, além de antibacterianos.
A heparina em doses de profilaxia é altamente recomendada, mas sua evidência de eficácia é tida como muito baixa. Assim, até o momento, nenhum tratamento obtém bons resultados em todos os quesitos avaliados.